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CINEMA

Primeiro filme do Brasil na Netflix está entre as estreias do mês

Safra de novembro inclui o filme O Matador e as séries O Justiceiro e Greenleaf

Redação iBahia • 05/11/2017 às 21:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:57 - há XX semanas

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Um faroeste bem no meio do sertão pernambucano, O Matador é o primeiro longa-metragem brasileiro produzido pela Netflix que entra em cartaz, na próxima sexta (10), sem nunca ter passado pelas salas de cinema. A única chance de ver o filme na telona foi no Festival de Gramado, em agosto, quando concorreu a melhor filme brasileiro e melhor diretor, por Marcelo Galvão, vencendo os prêmios de melhor fotografia e trilha sonora.
O ator português Diogo Morgado protagoniza O Matador, primeiro filme brasileiro da Netflix (Foto: Netflix/Divulgação)
A trama, disponível apenas para os assinantes do serviço de streaming, chega para alimentar o debate em torno dos novos rumos do audiovisual. “Hoje em dia, não gosto de restringir a palavra cinema para as salas comerciais”, destacou o renomado diretor espanhol Pedro Almodóvar, durante o festival de Cannes, onde dois filmes da Netflix disputaram a Palma de Ouro. “Quando a gente faz um filme, a gente quer que vá para o cinema. Mas, independente para onde ele vai, vai ser feito com o mesmo carinho, a mesma dedicação”, ponderou.
Assim, a partir de sexta, os assinantes da Netflix vão poder conferir – do conforto dos seus sofás – a história do temido Cabeleira, personagem do ator português Diogo Morgado em O Matador. Criado desde bebê por um cangaceiro conhecido como Sete Orelhas, Cabeleira decide sair em busca do “pai adotivo” quando este some sem dar notícias. No trajeto, acaba se deparando com uma cidade sem lei, dominada por um vilão chamado Monsieur Blanchard.
“Adoro faroeste, sempre adorei. Assistia com meu avô, bang bang à italiana. Além disso, gosto de fazer filmes diferentes”, disse o diretor Marcelo Galvão, em entrevista ao G1. Vencedor do Festival de Gramado 2012 com Colegas, filme protagonizado por atores com síndrome de Down, Galvão disse que O Matador tem “todo o glamour que o faroeste americano tem, mas dentro da nossa realidade brasileira”. “A gente tem uma coisa tão bacana e histórica que foi o Cangaço, aquela vida no sertão. Quis explorar um pouco isso”, explicou.
Como o nome já dá pistas, O Matador tem boas doses de violência e isso dividiu opiniões durante a exibição no festival. Porém, o diretor garante que a história diz mais respeito à relação entre pai e filho “do que à matança”. “Vejo mais um filho modificar aquele homem bruto, sabe? Eu me apego nisso, nessa humanidade, mais do que nos tiros que entram no filme”, defendeu o cineasta durante o lançamento de O Matador.
(Foto: Jéssica Miglio/Netflix)
Justiceiro
Além do faroeste de Galvão, o catálogo da Netflix inclui uma vasta programação de filmes e séries para o mês de novembro. Entre estas, está a polêmica série produzida por Oprah Winfrey, Greenleaf, cuja segunda temporada já está disponível no serviço de streaming. A história volta a escancarar temas como corrupção, pedofilia, adultério, homossexualidade e abuso de poder em um templo evangélico.
Outra que vale ser destacada e que traz doses generosas de violência é O Justiceiro (The Punisher), nova produção da Marvel que entra em cartaz no dia 17. A aguardada trama do universo dos quadrinhos conta a história de Frank Castle (Jon Bernthal), o ex-militar que roubou a cena na segunda temporada de O Demolidor (Daredevil) e que agora ganha uma série só sua.
Para quem ainda não conhece, o primeiro episódio - visto pelo CORREIO - já explica quem é O Justiceiro nos primeiros minutos: as cenas violentas iniciais revelam um atirador impiedoso e de mira precisa, que esconde a sete chaves sua emoção e seu passado traumático. Ou seja, um herói controverso que tenta combater a criminalidade de Nova Iorque com uma postura bem violenta.
Apesar do paradoxo, o ator Jon Bernthal disse em entrevista recente que ninguém é louvado na série por ser violento. “Esta não é a mensagem que estamos passando. Obviamente a conversa ganha outras proporções quando coisas acontecem no mundo, como os trágicos eventos em Las Vegas. A violência na nossa série nunca foi algo a ser glorificado”, garantiu o ator.

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