Nos últimos anos, o mundo corporativo passou por tudo: home office, híbrido, trabalhos deslocalizados, horários flexíveis e todo tipo de estrutura criada às pressas para manter as empresas funcionando durante um período de crise. Mas agora, com mais clareza e maturidade, vemos uma tendência inegável: muitas empresas estão voltando ao presencial. E, para mim, isso não é apenas uma tendência - é um retorno à essência.

A verdade é que, por mais confortável que o home office possa parecer, ele não entrega o que o ambiente presencial entrega. Não entrega cultura. Não entrega ritmo. Não entrega energia coletiva. Não entrega a espontaneidade que gera inovação. E não entrega o senso de pertencimento real - aquele que só nasce quando pessoas dividem o mesmo espaço, respiram o mesmo propósito e constroem juntas.
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Na CleanNew, nunca acreditamos no modelo híbrido. A convivência parcial não forma cultura. E cultura é o que move uma empresa, o que mantém o time unido e o que transforma propósito em resultado.
O trabalho presencial cria coisas que nenhuma tela consegue replicar. A troca de ideias no corredor. A reunião que melhora porque alguém ouviu uma frase e entrou para somar. O ajuste que seria um e-mail eterno, mas vira uma solução em 30 segundos porque estamos ali, juntos. A experiência. O olhar. A velocidade. A afinação. A vibração.
É no presencial que o time se desenvolve. É no presencial que os talentos aprendem observando. E é no presencial que a liderança se torna real, humana e inspiradora.
Muitos estudos mostram que empresas que dependem fortemente de cultura — como tecnologia, inovação, varejo e serviços — sofreram perda de produtividade e de conexão com o propósito quando migraram para o remoto. O mercado percebeu.
Os líderes perceberam. E agora, o movimento de retorno não é moda - é consequência.
Sim, existe resistência. Sim, existe um desejo de flexibilidade. Mas liderança não é sobre agradar: é sobre guiar. E guiar significa tomar decisões que moldam o futuro, não só o conforto do presente.
Na CleanNew, cada conquista que tivemos veio de proximidade. Cada virada importante veio da união física do time. Quando decidimos virar indústria, por exemplo, nada disso teria acontecido à distância. Foi presença, foi energia, foi intensidade — isso não se constrói em home office.
O mundo pode buscar atalhos, mas eu acredito no que é sólido. Acredito no que cria laços. Acredito no que desenvolve pessoas de verdade. Acredito no que constrói cultura viva, forte e consistente.
E isso só acontece presencialmente.
O futuro do trabalho não é remoto. Não é híbrido. O futuro do trabalho é humano. E, por mais que tentem digitalizar tudo, ser humano exige presença.
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