Outro dia eu estava vendo o podcast Contrasfluxo, e a convidada comentava como uma postagem de uma pessoa preta não era entregue da mesma forma que a de uma pessoa branca.

Essa desigualdade silenciosa reflete o que acontece fora das redes sociais: os algoritmos reproduzem padrões da maioria. Não é coincidência, é racismo.
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O genocídio digital acontece quando sistemas e inteligências artificiais replicam vieses históricos, ignoram pessoas negras, não entregam conteúdos de criadores negros e reforçam privilégios. Se não ficarmos atentos, essas tecnologias podem criar novas formas de exclusão e opressão, um verdadeiro genocídio digital silencioso.

Muita gente acredita que basta não ser racista para contribuir com a mudança. Mas a ausência de racismo passivo não gera justiça, não transforma estruturas e não protege quem sofre discriminação todos os dias. Ser antirracista exige atenção, coragem e ação constante.
A responsabilidade não é de um grupo específico. Homens, mulheres, pessoas não binárias, jovens e adultos, todos têm papel na construção de um ambiente justo e igualitário. Ser antirracista pode ser tão cotidiano quanto apoiar empreendedores negros, questionar piadas ou comentários preconceituosos, exigir diversidade em espaços de poder, ouvir histórias de pessoas negras e refletir sobre como usamos tecnologia para combater desigualdades.
Não se trata de culpa individual, mas de consciência e prática. Cada ação concreta, por menor que pareça, cria mudanças reais. Ao escolher agir contra injustiças, você contribui para quebrar ciclos de opressão enraizados há gerações.

O impacto é coletivo. Vá por mim, quando entendemos que o antirracismo começa dentro de nós e se manifesta no mundo, transformamos não apenas relações, mas comunidades inteiras. Agir não é um ato pontual; é um compromisso diário.
Então, meu te pergunto: hoje, quais ações concretas você pode assumir, no mundo real e digital, para combater o racismo e suas novas formas silenciosas?

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