Iniciamos novembro, e a reta final do ano começa a se desenhar. Muita gente já começa a pensar em 2026: metas, planos, resoluções… E aí o tema “propósito” volta a aparecer. Mas nem sempre sai da forma que nós imaginamos, né mesmo?!

Perceba o que muita gente passa a vida buscando o propósito como se fosse um cargo, uma missão heroica ou uma chance de salvar o mundo. Mas o propósito verdadeiro não pede plateia, ele acontece no silêncio, no enfrentamento de si mesma.
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Ser quem você é de verdade não é fácil. Implica decepcionar expectativas. Deixar cair máscaras. Às vezes, se afastar de papéis que antes davam sentido. E quando esses papéis se vão, sobra o quê? O que sobra quando você se olha no espelho sem máscaras?

É mais fácil se dedicar a salvar os outros do que encarar o próprio caos interno, não é mesmo? Fazer caridade enquanto se ignora a própria dor é como tentar fechar uma ferida com mãos sujas. Primeiro, cuide de você. Depois, talvez, ajude o outro a cuidar da dor dele.
Vá por mim, ser quem se é não é um ponto de chegada. É uma travessia diária. Requer tempo, paciência e, sobretudo, sinceridade. Não há cura sem enfrentamento, não há verdade sem olhar para dentro.

Curar-se de si mesmo é o que permite estar inteiro diante do outro. É o que transforma o amor em escolha, e não em dependência. É o que transforma o servir em consequência, não em distração.
O propósito não é mudar o mundo. É mudar a forma como você se relaciona com ele. E é aí que começa toda transformação.

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