O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é comemorado no dia 19 de novembro. A determinação foi originalmente estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo principal de reconhecer e celebrar as mulheres empreendedoras em todo o mundo.
Mas, na Bahia, elas mudam o mundo inteiro com atitudes nobres. Este é o caso, por exemplo, das empresárias que criaram marcas sustentáveis e diferenciadas. Confira as suas histórias:
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1. Jamile Nascimento (@sabrinasgifts)
A baiana Jamile Nascimento é a mente por trás da marca Sabrinas, especializada em produtos sustentáveis, personalizados e sofisticados. A empresa já produzia rasteirinhas, mas o sucesso começou com bolsas de ponta, que continham não apenas acabamento especial, mas também os nomes das clientes bordados e outros aspectos únicos para outras mulheres.
Após, necessaires, kits viagem, cases para vinho e outros itens foram incrementados nas possibilidades da Sabrinas, que confecciona todos os aspectos de forma sustentável. A marca emprega outras mulheres através do cunho artesanal e enfatiza a produção local.
O diferencial da marca vai além da qualidade dos produtos, evidenciando-se no atendimento personalizado e na conexão única estabelecida com os clientes. Especialmente no caso das bolsas artesanais, a Sabrinas compartilha valores que ressoam com uma clientela cada vez mais consciente e engajada, consolidando-se como uma referência no segmento de acessórios sustentáveis.
2. Mônica Burgos (@avatimoficial e @avatimlojabarra)
A Avatim é consolidada nacionalmente, mas a empresa, originada em Itabuna, nasceu pelas mãos da baiana Mônica Burgos. A marca define-se pelo seu compromisso com o equilíbrio como força motriz da vida e pela sua busca pela harmonia com a natureza. Atualmente, a marca conta com franquias em todo o Brasil e encontra na natureza sua principal fonte de inspiração para criar uma variedade de aromas e produtos revitalizantes que promovem a harmonização do corpo, mente e ambiente.
A empresa desenvolve essências dedicadas ao bem-estar, como cremes com diferentes funções (como esfoliantes e hidratantes), perfumes e uma variedade de itens, incluindo ecobags e refis recicláveis para diversos produtos. A Avatim se empenha em resgatar o valor das raízes brasileiras, usando elementos provenientes delas em suas criações. Tudo é feito sem prejudicar os ciclos de vida, o que significa que não são realizados testes em animais e nem são cometidas outras agressões ao meio ambiente.
3. Saville Alves e Gabriela Tiemy (@alimentesolos)
Saville e Gabriela são fundadoras da SOLOS, que já acumulou mais de 1,5 milhão em renda e que já retirou 600 toneladas de lixo do ambiente. Saville fez parte da lista de 20 mulheres inovadoras da Forbes Brasil, em seu editorial ForbesAgro. Comunicadora social, empreendedora e integrante da Câmara de Inovação para a Sustentabilidade de Salvador, Saville tem 30 anos e já acumula em seu currículo, trabalhos com grandes marcas, a exemplo da Braskem, Ambev, Heineken, Nubank, Basf e Sebrae, com atuação em diversos estados do país, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul.
A marca da jovem acaba com as sujeiras de rua pós-feita e é focada no desenvolvimento de ações e projetos que contribuam para a construção de ambientes urbanos resilientes, aplicando princípios da permacultura, criando conexões entre as esferas social, econômica e ambiental. As sócias apostam em um mercado de soluções que sejam sustentáveis e inteligentes na gestão de resíduos.
4. Leana e Luiza Mattei (@best.2all)
A startup Best2all foi criada pelas irmãs Leana e Luiza Mattei com o objetivo de capacitar os consumidores a escolherem produtos e serviços alinhados com princípios socioambientais positivos, através de um aplicativo inovador. Esse aplicativo utiliza uma tecnologia social de pesquisa e interconexão para discernir e categorizar empresas que adotam práticas sustentáveis.
Dessa forma, os consumidores têm a oportunidade de fazer escolhas conscientes ao realizar uma compra, optando por produtos e serviços que demonstram um compromisso com o impacto positivo. Ao mesmo tempo, os vendedores que adotam práticas socioambientais exemplares ganham visibilidade e uma vantagem competitiva no mercado.
5. Hellen Nzinga (@ecociclooficial)
A jovem publicitária baiana Hellen Nzinga desponta ao fundar a EcoCiclo, empresa que busca revolucionar o mercado de produtos menstruais no Brasil. Após participar de um programa de formação de lideranças, Nzinga uniu forças com duas outras mulheres e juntas desenvolveram o primeiro absorvente biodegradável do país. O produto se destaca por ser vegano e hipoalergênico, atendendo a um público cada vez mais consciente e exigente. A EcoCiclo vai além da criação de um produto sustentável e inclusivo.
O grupo tem como objetivo central a geração de impacto social positivo, promovendo a autonomia financeira de mulheres. Para alcançar esse propósito, a empresa planeja oferecer oportunidades de emprego na produção dos absorventes, proporcionando não apenas uma alternativa ecológica, mas também um meio de sustento para mulheres da comunidade local.