Quatro empresários baianos que estão bombando no ramo culinário

Empadas criativas, tortas saudáveis e saborosas, acarajé diferenciado e muito mais: assim é a gastronomia baiana. Ela une criatividade, surpresas e muito reconhecimento para empresários como esses, que trouxeram negócios inovadores para a capital. Confira a história inspiradora de quatro baianos que estão conquistando o seu espaço nesse segmento:

1 • Caco Ferreira, da CACO & Tal (@cacoetalconfeitariafuncional)

Sem lactose, sem açúcar ou com outras opções para a saúde, a CACO & TAL promete muito sabor junto com os ingredientes ideais. Ela é criação de Marcos Vivaldo Ferreira De Souza, mais conhecido como Caco, que vive a gastronomia desde a infância.

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2 • Breno Sodré, da Empada do Breno (@empadadobreno)

Breno tem 28 anos e há 12 trabalha com empadas. Sua trajetória começou de maneira informal aos 16 anos, e hoje o gastrônomo possui uma loja física com atendimento ao público.

Ex ambulante, o jovem começou sua trajetória vendendo suas iguarias nos campus da Universidade Federal da Bahia, conciliando com as aulas do curso de Gastronomia. "Fazia gastronomia pela noite e trabalhava vendendo as empadas pelo dia", relembra.

Hoje em dia, Breno possui um ponto comercial no bairro da Federação há 4 meses, em frente a UFBA, mas relembra situação complicada quando tentou, por dois anos, manter seu empreendimento aberto em outro bairro. "Nesse período em que fiquei no Garcia eu percebi que a escolha de lugar foi muito ruim pra mim e por pouco não fechei a loja." Revive Breno. "Foram muitas questões envolvidas e um mix de desespero para salvar meu trabalho com tristeza e frustração por não conseguir realizar as coisas. Tudo isso me serviu de aprendizado, hoje tenho mais clareza sobre as possibilidades e minha visão sobre meu negócio está muito mais madura."

O empresário começou no ramo com mais ou menos R$ 3 mil, utilizados para comprar fornos, formas, ingredientes e embalagens descartáveis. Hoje, Breno possui 4 funcionários e lucra com seu empreendimento gastronômico inovador.

Localização: R. Caetano Moura, 683 - Loja 160 A - Federação, Salvador - BA;
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 12h às 20h;
Página do Instagram: @empadadobreno.

3 • Peu Mesquita, do PEPO (@pepo.restaurante)

Pedro Mesquita é um nome bastante conhecido na Capital Bahia, atualmente. Com 29 anos, o chef trabalha em restaurantes há 12, e o seu currículo conta com experiências em São Paulo, no renomado DOM do Chef Alex Atala, além de restaurantes três estrelas Michelin, na Itália. De volta a Salvador, tornou-se subchefe no Restaurante Manga, premiado e reconhecido internacionalmente.

Essa jornada por conhecimento fez Pedro construir uma imagem sólida no mercado gastronômico baiano e abrir o seu próprio empreendimento, o Mar, que ficava na Bahia Marina. "Foi um restaurante que a gente tinha muito prazer em fazer, porque a gente tinha um público muito fiel, estava num lugar muito bonito da Bahia Marina, e a gente estava muito animado com o projeto.", conta Mesquita.

O processo do empreendedor pode contar com alguns percalços, e durante a Pandemia Mundial de Covid 19, o Mar acabou precisando fechar. "Isso foi o primeiro desafio profissional da minha vida como Chef." Em sua opinião, a maior dificuldade como empresário no setor é a maneira como o mercado oscila em Salvador. Além disso, ele sinaliza o déficit em mão de obra especializada.

Hoje em dia o Chef assina o cardápio do PEPO, na Villa San Luigi, no bairro da Pituba. A marca está em processo de expansão para uma unidade no bairro da Graça.

Localização: R. Amazonas, 1111 - Sala 6 - Pituba, Salvador - BA;
Horário de funcionamento: para almoço, o restaurante funciona de terça a sábado das 12h às 16h. Para o jantar, das 19h às 23h. Aos domingos, o horário de estende das 12h às 16h;
Página no Instagram: @pepo.restaurante.

4 • Leandro Matos, do Acarajé do Léo (@acarajedoleo)

Leandro Matos é o nome que ilustra uma história carregada de baianidade. Proprietário do Acarajé do Léo, localizado no bairro periférico de Dom Avelar, o empresário de 34 anos iniciou sua jornada muito cedo, ao lado da sua tia no tabuleiro de acarajé, um símbolo forte de tradição e ancestralidade para os soteropolitanos. "O acarajé praticamente faz parte de toda minha vida", conta o cozinheiro.

A ideia de iniciar o seu próprio empreendimento no ramo surgiu em 2017, e sua trajetória é marcada por diversos percalços como falta de recursos para conseguir atingir o seu objetivo. De origem humilde, Léo conta um pouco sobre como foi esse processo: "Quando eu comecei estava muito em alta aqueles acarajés de R$ 1,00. Você montar um tabuleiro de Acarajé em um lugar que você nunca foi é bastante desafiador, pois eu não conhecia ninguém do bairro. Mas aos poucos fui conquistando meu espaço", conta ele. "Hoje acredito que o acarajé do Léo faz parte da história do bairro."

O tabuleiro fica localizado na Praça Des. Claudionor Ramos, no final de linha do bairro de Dom Avelar, Salvador - BA e conta com um bar anexado, e a ajuda de uma funcionária.

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