A assembleia realizada pela direção do Sindicato dos Rodoviários da Bahia na manhã desta quinta-feira (26) culminou no atraso na saída de ônibus em duas garagens da capital baiana, as estações Mussurunga e Pirajá.
As reuniões, anunciadas na última quarta-feira (25), acontece devido ao descumprimento de convenção coletiva. Em entrevista à TV Bahia, Hélio Ferreira, presidente do sindicato, relatou as queixas dos profissionais:
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"Temos situações de transporte público praticamente em colapso, estamos preocupados com essa empresa amarela que já está há algum tempo sem depositar o FGTS, além das questões das escalas que não chegam a tempo, as vezes o trabalhador chega e está de folga."
Ao ser questionado sobre a possibilidade de levar o caso para o Ministério Público, Hélio Ferreira afirmou que é possível que haja uma greve e o caso seja decidido na justiça.
"A gente está sempre dialogando, vamos fazer essa provocação. Nós sabemos que esse movimento vai terminar no tribunal, com a situação de uma greve geral. O que poderá acontecer, tendo uma greve a gente sabe que o pessoal do Tribunal vai intervir."
Ao todo, são 10 mil rodoviários na capital baiana e parte dos funcionários aderiram ao atraso da saída dos ônibus. "Os empresários querem tirar a crise do transporte em cima dos trabalhadores, nós temos problemas como jornada parcial, que está fora do limite, tem vários problemas que a gente precisa resolver e está criando um pânico para os trabalhadores, além da violência urbana", afirma Hélio.
A Secretaria de Mobilidade (Semob) anunciou um esquema especial de transporte para o período da assembleia. O plano prevê que os veículos do Sistema de Transporte Especial Complementar (Stec), conhecidos como “amarelinhos”, serão realocados em linhas especiais para dar atendimento aos usuários durante a interrupção.
*Matéria em atualização
Bianca Andrade
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