Esqueça a pizza com vários ingredientes e servida em várias fatias. Na Itália, a pizza tradicional é servida em pratos individuais e as palavras de ordem são tradição e minimalismo. Quanto mais simples, melhor. Em uma pizzaria italiana, são encontrados cerca de 15 sabores de pizza no cardápio, todos com poucos ingredientes por cima do queijo.
Os sabores mais comuns do lado de lá do oceano são a capricciosa (com funghi, alchachofra e presunto cru), a parmiggiana (com molho de tomate, queijo parmesão e majericão) e a napolitana (com tomate, mussarela e anchovas grelhadas). Além deles, há também as clássicas margherita e marinara, que ganharam um certificado da União Européia e não podem ter a receita alterada.
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Na Itália, o queijo mais utilizado na preparação da pizza é a mussarela de búfala, que tem menos gordura e não possui conservantes. Por isso, não compete com o sabor do tomate. A mussarela de búfala também é menos elástica e não derrete tanto quanto a usada nas pizzas brasileiras.
Outra diferença entre a verdadeira pizza italiana e a versão brasileira é o preparo artesanal. Na Itália, os discos de massa são abertos à mão, e não com um rolo. Os italianos não se preocupam tanto em formar um círculo perfeito, e por isso o formato acaba ficando mais irregular.
Os italianos levam o preparo da pizza tão a sério que em 1994 foi criada a Associação da Verdadeira Pizza Napolitana, que definiu regras para que as pizzarias fossem certificadas. A ideia era proteger as receitas dos sabores margherita e marinara. No Brasil, apenas duas pizzarias de São Paulo conseguiram a certificação: a Pizzaria Esperanza e a Pizzaria Bráz Pinheiros.
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