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Conheça as belezas e os encantos da região do Vale do Jiquiriçá

Belos cenários e diversas atrações naturais como serras, trilhas e cachoeiras vêm despertando o interesse de inúmeros visitantes

• 03/09/2014 às 17:30 • Atualizada em 30/08/2022 às 13:03 - há XX semanas

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Situado entre vales e morros do Recôncavo Baiano, a aproximadamente 250 km de Salvador, a região do Vale do Jiquiriçá é uma boa opção para os amantes do turismo ecológico. Belos cenários e diversas atrações naturais como serras, trilhas e cachoeiras vêm despertando o interesse de inúmeros visitantes. Alguns buscam contato mais próximo com a natureza, outros se voltam para a prática de esportes radicais e de aventura, como cavalgadas, trekking, canoagem e pesca.
A mata nativa, nascentes, rios e fazendas que conservam traços fortes da época em que a economia agrária era predominante no estado favorecem também a expansão do turismo rural em alguns municípios. A cultura da região também é muito rica. Além do artesanato local, as comemorações juninas como o São João, revelam as tradições dos baianos e atraem milhares de turistas todos os anos. Na culinária, destacam-se a moqueca de pitú e a carne de sol.
Municípios
Amargosa
A cidade de Amargosa é um dos mais tradicionais destinos dos festejos de São João e São Pedro na Bahia. O lugar revive tradições nordestinas e conta com shows de grandes nomes da música. Durante as festas é possível experimentar comidas típicas feitas à base de milho e amendoim, os diversos sabores de licor, dançar xote e forró e se divertir na quadrilha e nas diversas brincadeiras típicas, entrando em contato com a cultura nordestina.
Perto de Amargosa está a Serra da Jiboia, ponto mais alto do Vale do Jiquiriçá, com 786m de altitude. Possui rampa natural utilizada para decolagem de voo livre: asa delta e parapente. De lá, tem-se uma vista deslumbrante de toda a região. Nas redondezas também está a Serra Azul.
Castro Alves
No século XVII, o local abrigava uma fazenda que era parada obrigatória de tropeiros que viajavam do Recôncavo para a região de Rio de Contas e para as Minas Gerais. Em 1880, a localidade ganhou a denominação de Vila de Curralinho e o município foi criado como território desmembrado de Cachoeira. Em 1893, a vila foi elevada à categoria de cidade.
A cidade recebeu o nome de Castro Alves em 1900, em homenagem ao Poeta dos Escravos, nascido na então Fazenda Curralinho.
Entre os patrimônios naturais dessa localidade destaca-se a Bica do Padre, um sistema fornecedor de água potável, utilizado para abastecer parte da população; a Capela do Jenipapo, construída no século XVI, na Vila do Jenipapo; e a Sede da Fazenda Curralinho, construção de grande valor histórico, localizada na sede do município. Esses imóveis se encontram restaurados e abertos à visitação pública.
Cruz das Almas
Essa cidade é perfeita para se aproveitar os festejos juninos. Cruz das Almas é famosa pela bela e perigosa guerra de espadas (fogo de artifício típico), além dos diversos shows com grandes nomes da música popular, apresentações de forró, quadrilhas e barracas com comidas e bebidas típicas, que completam o clima de festa no mês de junho.
Jiquiriçá
A palavra Jiquiriçá vem do guarani e quer dizer "instrumento de pesca" (Jiquir) e "rio" (Içá). Essa cidade, uma das mais importantes dessa região, tem um artesanato local riquíssimo em barro, cipó, palha, couro, madeira e bordados em tecido.
As manifestações populares são uma parte importante do espírito dessa cidade: o Terno de Reis, formado por um grupo de pessoas da comunidade que sai em procissão pela vila, entoando canções de domínio público; a tradicional Queima de Judas, no Sábado de Aleluia; o Bumba-meu-boi; a Procissão do Bomfin, padroeiro da cidade; a procissão do Senhor Morto; a procissão de Domingo de Ramos; além da Via Sacra encenada por atores locais. O Carnaforró, mistura de Carnaval com festa de São João, também atrai turistas à região.
Os festejos juninos são comemorados no local, apesar de não haver festa em praça pública. No São João, as pessoas mantêm a tradição de abrir as portas das casas para receber os amigos e acender fogueiras em homenagem ao santo. Durante o dia é realizado o casamento matuto, no qual os noivos aparecem montados num jegue e em seguida saem pelas ruas da cidade acompanhados pelo povo.
No dia de São Pedro, as viúvas, os homens de nome Pedro, as pessoas que fazem aniversário nesse dia (29/06) e quem fez promessa para o santo acendem fogueiras e reúnem os amigos em suas casas.
Para os amantes do ecoturismo e turismo de aventura, essa região tem atrativos diversos, como a Cachoeira dos Prazeres , a de Zeca Marinho, do Guigó, de Clóvis, do Gonçalo e da Volta do Rio, situados em áreas de formação rochosa, cercadas pela vegetação típica do local.
Laje
Uma enchente desviando o curso do Rio Jiquiriçá provocou a destruição de um povoamento localizado em sua margem direita. Os habitantes desalojados se mudaram para um local na margem esquerda do rio e abaixo da cachoeira do Estouro, ficando protegidos de surpresas e rigores das enchentes periódicas. Em agradecimento, construíram uma capela em louvor a Nossa Senhora das Dores. Os enormes lajedos que existiam nas proximidades do povoado deram nome à vila: Nova Laje. Em 1938, o local foi elevado à categoria de cidade.
Mutuípe
Essa cidade originou-se de uma aldeia de índios Cariris e recebeu seu nome devido à abundância dessa espécie de ave no local. A fertilidade do solo propiciou o desenvolvimento de culturas de fumo, café e mandioca nas proximidades do Rio Jiquiriçá, além da cana-de-açúcar e da criação de gado para atender à demanda do Recôncavo açucareiro.
Entretanto, o fator decisivo para o desenvolvimento de Mutuípe foi a chegada da linha férrea em 1905, que avançava para o sudoeste baiano até Jequié. O trem promoveu não só o transporte de pessoas, mas também o escoamento da produção cafeeira do vale e a sua integração com as outras localidades e principais centros regionais. Mutuípe tem diversas trilhas e cachoeiras, verdadeiros paraísos intocados. Vale a pena conhecer os cenários naturais da cidade, passando pelo Riacho do Mutum, Rio Jiquiriçá e pelas cachoeiras Alta, Roda D'água e Três Saltos, além da Reserva Ambiental da Fazenda Nossa Senhora de Fátima e das ruínas dos Caminhos do Trem.
As serras, cercadas por florestas nativas, grutas, flora e fauna características da região, também são belas atrações para os visitantes.
Santa Inês
Santa Inês é conhecida em sua região pelas festas em homenagem à sua padroeira, comemorada durante nove dias, após a lavagem da igreja Matriz, com festa de rua unindo harmonicamente o sagrado e o profano. Essa cidade, no passado, já foi grande produtora de fumo, sisal e café. Produtos que sustentaram por muito tempo sua economia.
Santa Terezinha
A cidade de Santa Terezinha é uma boa opção para os ecoturistas em busca de trilhas e cachoeiras e para pessoas interessadas em voo livre e corrida de aventura. Nesse município é possível conhecer alguns paraísos pouco explorados e visitar serras e morros, com fauna e flora praticamente intocadas. Na vila de Pedra Branca pode-se comprar vinho de fabricação artesanal.
Santo Antônio de Jesus
As primeiras expedições no território deste município resultaram da colonização na área do Rio Jaguaripe, realizadas nos séculos XVI e XVII. O grande número de cursos d'água e as matas da região, com madeiras de lei, foram decisivos no povoamento destas paragens, atraindo plantadores de cana-de-açúcar e favorecendo o estabelecimento de engenhos e plantações de mandioca. O primeiro povoado surgiu em homenagem a Santo Antônio de Jesus, nas proximidades do Rio Sururu.
São Filipe
Tradicional localidade do Recôncavo Baiano, São Filipe destaca-se por possuir prédios de relevante valor histórico e arquitetônico, como o Paço Municipal, a Igreja Matriz, diversos engenhos de cana e ruínas, além de algumas residências urbanas e rurais. Durante muito tempo, a vila foi conhecida como São Filipe das Roças, em virtude do grande número de lavouras estabelecidas em torno do povoado. Sua sede se expandiu em torno da igreja Matriz, construída nas proximidades da "fonte do povo", que abastecia a localidade.
Vale a pena visitar a barragem municipal, um balneário localizado a 2,5 km da cidade, e também a Serra da Copioba, que em seus 360 metros de altitude possui trechos remanescentes da mata atlântica e abriga espécies em extinção.
Nessa localidade são tradicionais as festas juninas com shows musicais, forró pé de serra, quadrilhas, comidas e bebidas típicas, atraindo grande número de visitantes.

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