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Cristóvão Borges: "esse grupo é suficiente para virar a situação"

Treinador tenta explicar mudança brusca do time do Bahia do primeiro para o segundo tempo e derrota para o Grêmio em casa

• 12/08/2013 às 9:59 • Atualizada em 28/08/2022 às 15:45 - há XX semanas

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Cristóvão Borges: "a responsabilidade da derrota é minha"
O Bahia decepcionou sua torcida no domingo, na Arena Fonte Nova, ao perder o jogo contra o Grêmio por 3 a 0, com todos os gols ocorrendo no segundo tempo. Após a partida, o técnico Cristóvão Borges tentou explicar a razão para a derrota, já o Esquadrão dominou o primeiro tempo e dava indícios que que venceria mais uma no Brasileirão. "Nós fizemos um primeiro tempo que poderia ter decidido o jogo. E conversamos no intervalo sobre algumas coisas que a gente poderia melhorar para vencer. É difícil de entender a nossa volta para o segundo tempo. A equipe passou a jogar de uma forma que não é nossa característica. Parou de trocar passe, colocar a bola no chão, que é a nossa maneira quando a gente joga bem", disse o treinador."Não conseguimos diminuir o espaço na marcação. O Grêmio começou a ocupar espaço, a jogar perto da nossa área. E depois ficou mais fácil, porque eles passaram a jogar no contra-ataque", completou ele, que assumiu toda a a culpa pela derrota na Arena Fonte Nova. "Sou o responsável. Sou eu quem escalo, eu que treino. A responsabilidade é minha".Cristóvão, no entanto, confia que o Bahia dará a volta por cima rapidamente e afirma que o elenco que tem em mãos é bom e não falou em necessidade de reforços. "O grupo que eu tenho é suficiente para virar essa situação, para retomar o caminho da boa parte do campeonato que estamos fazendo. Lógico que nós temos que corrigir coisas, melhorar algumas atitudes para que a gente não perca oportunidades que nós criamos".O Bahia teve dois jogadores expulsos nos últimos dois jogos - Madson contra o Atlético-PR e Titi contra o Grêmio -, o que, segundo o treinador, tem prejudicado a equipe. "Faz parte do que conversamos. Como aconteceu em sequência, merece uma atenção especial. Pelo equilíbrio e dureza do campeonato, fica difícil. O Brasileiro é muito parelho e jogar com um a menos sobrecarrega".

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