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MÚSICA

Diretor de Cinderella fala sobre musical que estreia em Salvador

Com orçamento milionário, espetáculo tem 27 atores, 23 técnicos e 180 figurinos

• 09/04/2014 às 18:05 • Atualizada em 29/08/2022 às 17:21 - há XX semanas

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Com orçamento inicial de R$ 5 milhões e cerca de três mil ingressos vendidos, o musical inspirado na Broadway 'Cinderella' estreia nesta quinta-feira (10), no Teatro Castro Alves. Marcado por imagens em 3D, efeitos especiais, figurinos super-produzidos e truques de ilusionismo, a história é baseada no clássico escrito pelos Irmãos Grimm no século XXVII. A obra é dirigida pelo veterano Billy Bond, que já produziu diversos artistas e eventos, incluindo o Rock in Rio e os dois primeiros álbuns de Ney Matogrosso. Dedicando-se ao teatro há 30 anos, Bond foi inteiramente responsável pela ideia inicial de 'Cinderella', que traz 27 atores em cena, 23 técnicos e 180 figurinos. E como impedir que nada saia errado? "Milagre", é a resposta bem-humorada do diretor. "Só milagre. Embora tenha uma margem de erro mínima, sempre tem alguma coisa que acontece. Tem dia que cai o cenário, às vezes o público não percebe quando um ator entra na hora errada..."
Veja também: Musical infantil da Broadway estreia curta temporada em Salvador Ele conta que cada obra desse porte leva cerca de seis meses para ficar pronta, mas com o tempo, a equipe atinge determinado nível que uma rotina rígida de ensaios torna-se dispensável. "Nessa altura altura do campeonato não temos ensaios. Ensaiamos 10 minutos antes, marcar lugar, chegar som e luz... mas não temos ensaios exaustivos". Sobre a diferença de público entre as cidades de Salvador e São Paulo, que possui maior tradição no gênero de espetáculos musicais, Bond diz não se importar muito com os adultos, pois o foco de sua arte é a criança: "As crianças são limpas. Então não importa muito o pai, que vai todo engravatado, tanto faz. A criança sente a emoção do que fazemos. A criança não é intelectual. Ela diz se gostou ou não". Embora quisesse criar outro musical nos mesmo estilo, Bond diz que o repertório de contos maravilhosos para tal já se esgotou. "Talvez 'Alice no País das Maravilhas'. Não tem muitos mais grandes clássicos. A não ser que entremos em uma linha mais sofisticada. E o perigo de entrar numa linha sofisticada é acontecer com o filme 'Alice'. Fizeram um filme super sofisticado, mas ninguém foi", conta. Após passar por Salvador, 'Cinderella' segue para Belo Horizonte e depois para Recife, Natal, Curitiba e Londrina. Em seguida, Billy levará 'Branca de Neve', outro de seus espetáculos, para o Chile. *Com supervisão e orientação de Márcia Luz.

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