Fifa promete revender ingressos apreendidos com cambistas

Redação Goal A operação 'Jules Rimet' da Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu centenas de ingressos com cambistas para jogos da Copa do Mundo. E entidade prometeu através de sua porta-voz, Delia Fischer, que esses ingressos sejam postos novamente à venda em breve. Confira tudo sobre a Copa do Mundo de 2014 As investigações apontam para a facilitação de pessoas de dentro da própria Fifa. Recentemente o filho do vice-presidente da Fifa, o argentino Julio Grondona, passou a ser investigado. Segundo o jornal Estado de São Paulo, Julio é também o responsável pelo departamento de Finanças da Fifa. Humberto Grondona se defendeu afirmando que vendeu para um amigo. "Sou instrutor da Fifa e tenho quatro entradas para o primeiro jogo, quatro para o segundo, quatro para o terceiro, quatro para as oitavas, quatro para as quartas, duas para as semifinais e duas para a final. Comprei todas por mais de nove mil dólares. Tenho um amigo argentino que queria vir e vendi alguns ingressos. Ele por sua vez deu ingressos para outro amigo. Agora, o que fizeram com as entradas eu não sei". Delia Fischer eximiu Grondona e seu filho de qualquer culpa: "O fato de o nome de uma pessoa aparecer não significa que ele esteja envolvido". A operação da Polícia Civil resgatou mais de cem ingressos e prendeu 11 envolvidos. Acredita-se que a quadrilha tenha lucrado pelo menos R$ 1 milhão por jogo da Copa do Mundo. Fifa diz apoiar investigação - A Fifa declarou em nota oficial que apóia a 'Operação Jules Rimet'. Para Thierry Weil, diretor de Marketing da Fifa e responsável pelos ingressos, as investigações para acabar com a máfia dos cambistas deve ser severamente combatida."A Fifa tem uma postura firme contra qualquer forma de violação aos regulamentos da venda de ingressos e está muito satisfeita com a grande colaboração das autoridades locais em seus esforços para reprimir a venda não autorizada de ingressos", declarou Thierry através do site oficial da entidade.O dirigente ressaltou também que Mohamadou Lamine Fofana, um dos pivôs da investigação, nunca teve "credenciais para a Copa do Mundo".