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Segundo brasileiro que assediou mulher na Rússia é tenente da PM

Comando da PM catarinense diz que "abrirá um processo administrativo-disciplinar para apurar a conduta irregular do militar" tão logo o policial volte da viagem

Redação iBahia • 19/06/2018 às 10:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:10 - há XX semanas

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A Polícia Militar de Santa Catarina confirmou, na manhã desta terça-feira, a identidade de mais um brasileiro que aparece em vídeo assediando uma jovem, aparentemente russa e que não fala português, durante a Copa do Mundo. É o tenente Eduardo Nunes, que serve em Lages (SC).
Em nota, o comando da PM catarinense diz que "abrirá um processo administrativo-disciplinar para apurar a conduta irregular do militar" tão logo o policial volte da viagem à Rússia.
"A corporação não corrobora com este tipo de atitude que é incompatível com a profissão e o decoro da classe, previsto no Regulamento Disciplinar e no Estatuto da PMSC, independentemente de estar em período de férias, folga de serviço ou qualquer outra situação de afastamento, devendo portanto, responder por suas atitudes", diz o comunicado da polícia.
Na página da coorporação no Facebook aparecem mensagens pedindo a punição ao policial.
Na segunda-feira (18), Diego Valença Jatobá, pernambucano do Recife, que foi secretário de Turismo de Ipojuca (PE), município onde está localizada a praia de Porto de Galinhas, foi o primeiro reconhecido no vídeo. Apesar da manifestação de vários brasileiros na Rússia, pedindo a deportação do político e dos outros homens que aparecem no vídeo, as autoridades russas não podem fazer nada diante do caso se a própria jovem não der queixa. Caso ela a faça, eles poderão ser presos e até extraditados pela polícia russa.
OAB de Pernambuco divulga nota de repúdio
No Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil, em Permambuco, também confirmou a identidade de Diego e divulgou nota da repúdio, assinada pelos presidentes Ronnie Preuss Duarte (da OAB/PE) e Ana Luiza Mousinho (da Comissão da Mulher Advogada).
No texto, a Ordem destaca: "causa vergonha para todos nós, brasileiros, e vai na contramão do atual contexto de luta contra a desigualdade de gênero".

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