Você sabia que experiências sexuais frustrantes e a falta de orgasmo pode fazer o corpo evitar sexo? Isso se deve ao “sistema de recompensa” que existe em cada uma de nós.
Quando associamos o sexo a algo prazeroso, nosso sistema dopaminérgico é ativado mesmo antes do início da relação sexual. A dopamina, a substância química mais importante no cérebro feminino, é liberada antes, durante e após o orgasmo.
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Por isso, quando você sabe que terá uma relação sexual após um encontro e fica pensando nisso ao longo do dia, seu corpo vai se preparando para o êxito desse acontecimento. Ou seja, vai liberando dopamina.
Assim, quando chegar o momento do sexo, tudo será mais prazeroso.
Portanto, para que o sexo realmente benéfico, é essencial compreender esse “sistema de recompensa”. Caso contrário, experiências sexuais frustrantes e falta de orgasmo pode fazer o corpo evitar sexo, reduzindo a libido.
Como a falta de orgasmo nos afeta
O “sistema de recompensa” nada mais é do que a forma como nosso corpo responde ao sexo. Se for ruim, o corpo evita o sexo. Então, para termos libido e vontade de ir para cama com alguém, o sexo precisa ser satisfatório.
Como disse acima, antes de ter relação com alguém, seu sistema dopaminérgico detecta haver expectativa e preparação para o sexo. Mas, se você vive algum tipo de frustração durante a atividade e não chegar ao orgasmo, seu corpo não libera dopamina.
Com isso, ele passa a associar o ato a algo negativo, que não proporciona prazer, por isso não deve ser mais feito. Consequentemente, a mulher vai perdendo a libido.
Ficar sem sexo faz mal?
Embora muitas pessoas vejam o sexo apenas como fonte de prazer ou procriação, ele vai além disso. As mulheres carregam consigo todas as memórias celulares de suas vidas, registradas em seus úteros e canais vaginais.
Estudos científicos comprovaram que, cada vez que sentimos prazer ou mexemos de forma terapêutica na vagina, são ativadas partes do cérebro relacionadas à autoestima, autoconfiança, coragem, criatividade, sensualidade, iniciativa, etc.
Por isso, quando bem feito e bem estimulado, o sexo proporciona acesso a todas essas questões e, no momento do orgasmo, a descarga adrenérgica traz alívio no humor e libera emoções, podendo até auxiliar na diminuição da Tensão Pré-Menstrual (TPM).
A mulher que lida bem com sua sexualidade, se permitindo uma entrega total, começa a ativar essas conexões neurais, que também a tornam mais segura de si e mais motivada a explorar os caminhos da vida.
E quando digo sexo, também estou querendo dizer masturbação, ou seja, o sexo com você mesma. Saiba aqui tudo sobre masturbação feminina e dicas de como fazer.
3 dicas para alcançar o orgasmo
Uma mulher com baixa libido, seja em relação a parceiros ou a si mesma, perde o estímulo que a motiva a buscar novas experiências, afetando negativamente sua vida como um todo.
Então, como mudar essa situação e começar a ter orgasmos, para que seu corpo peça cada vez mais por sexo? Aqui estão três dicas essenciais para reabilitar o prazer sexual e aumentar o desejo por sexo:
Dica 1: Masturbação consciente
Além de um ato de amor consigo mesma, a masturbação é imprescindível para estimular o corpo e descobrir as zonas erógenas. Por exemplo:
- Você conhece o seu clitóris e a forma como você gosta de ser estimulada? Veja aqui como encontrar seu clitóris e estimulá-lo.
- Conhece o seu Ponto G (falo mais dele aqui)?
- Sabe quais são as partes do seu corpo de maior sensibilidade?
Tudo isso depende do autoconhecimento que só a masturbação permite.
Dica 2: Não faça sexo de maneira agressiva
Evite abordar o sexo da mesma forma que os homens, pois seus corpos e fisiologia sexual são diferentes. A maioria das mulheres tenta chegar ao prazer de maneira rápida e agressiva, quando seu corpo não reage bem dessa forma.
Por isso, cerca de 80% das mulheres não consegue ter orgasmo. Por isso, concentre-se em abraçar o seu prazer, dedicando tempo para explorar e atender às necessidades do seu corpo, que é único!
Dica 3: Relaxe a vagina
A vagina guarda memórias celulares relacionadas a experiências sexuais, maternidade (seja como mães ou como filhas) e identidade.
Quando existe um acúmulo de registros neste órgão, o canal vaginal fica cheio de nódulos e tensões musculares, que podem causar, dentre outras coisas, dor durante a relação sexual.
Portanto, é crucial trabalhar na liberação dessas tensões e relaxar a vagina para melhorar a experiência sexual.
Roberta Struzani
Terapeuta especializada em sexualidade e saúde ginecológica. Realiza atendimentos presenciais e online focados no autoconhecimento, na elevação da autoestima e na saúde do aparelho reprodutor feminino. Sua principal ferramenta de trabalho é o Pompoarismo.
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Roberta Struzani
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