Você se considera uma pessoa muito sensível, dessas que percebe as coisas no ar ou que facilmente se “contamina” pela energia dos outros? Talvez você seja mais do que isso. Você pode ser uma pessoa empata.
Afinal, o que é isso? Como saber se você tem personalidade empata? Neste artigo, te convido a descobrir se você é uma pessoa empata ou não e, principalmente, avaliar se você usa sua sensibilidade superdesenvolvida contra ou a favor da sua felicidade.
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TESTE: Você é uma pessoa empata?
Responda às perguntas a seguir com SIM ou NÃO:
- Você é muito sensível e acaba sendo afetado pelo humor do outro?
- Quando alguém ao seu lado está nervoso ou triste você percebe que volta para casa mais tenso e pesado?
- Até mesmo assistindo a um filme ou novela, lendo livros ou assistindo realities, você acaba chorando ou ficando profundamente afetado e comovido e não consegue parar de pensar naquela situação?
- Quando frequenta algum lugar com muitas pessoas você percebe quando a energia negativa está no ar e se sente sobrecarregado?
- As multidões podem parecer particularmente opressoras?
- Você é altamente sensível a certos ruídos e conversas incessantes?
- Sua sensibilidade lhe faz sentir sensações físicas, emoções (como chorar \”do nada\”) e intuições fortes?
Resultado
Caso tenha respondido SIM para estas perguntas, provavelmente você é uma destas pessoas como eu, que são chamadas de empatas.
O que é ser uma pessoa empata?
Quando escutei este termo a primeira vez, fiquei muito desconfortável, pois a palavra EMPATA significa, no dicionário, “aquele que atrapalha, dificulta, embaraça o regular andamento das coisas”.
Ao conferir o significado do verbo “empatar”, a situação melhorou um pouco, pois é “deixar ou ficar em situação de igualdade”.
Mas fui adiante na pesquisa e li muitos artigos que falam que ser uma pessoa empata é ter facilidade em sentir o que as pessoas ao seu redor estão sentindo, ou seja, é alguém muito sensível.
Tudo começa com o despertar da consciência humana para a empatia, uma atitude muito importante para se ter uma vida melhor, respeitosa e mais amorosa. Embora pareça simples, não é.
Para algumas pessoas, ter empatia é algo muito distante de suas capacidades emocionais. Mas para os empatas, não fica menos difícil, e é disso que venho falar aqui.
O que é empatia?
Empatia é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente. O conceito, para a Psicologia, envolve o processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro. Com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro.
Na Sociologia, a empatia está ligada a três aptidões: conseguir se ver do ponto de vista de outrem; ver os outros do ponto de vista de outrem; e ver os outros do ponto de vista deles mesmos.
Ok, nesse ponto, comecei a me identificar. Mas o que isso quer dizer afinal? Ser empata é algo bom ou ruim? Achei, no mínimo, curioso, pois considero a sensibilidade parte importantíssima para uma boa escolha no jogo da vida. Mas não parece ser o olhar da maioria.
Ser empata é bom?
Ter empatia, para algumas pessoas, é algo muito distante de suas capacidades emocionais atuais. Mas para os naturalmente empatas também é um desafio enorme.
Nascemos empatas. E isso quer dizer que a maioria de nós, quando crianças, passou por este transtorno. Quase ninguém tem empatia com a sensibilidade das crianças.
Com a recorrência desta falta de escuta, começamos a formar camadas de dores, traumas e nos fechamos aos poucos com receio de mostrar nossos sentimentos e emoções.
No caminho entre a infância e a vida adulta, as coisas podem piorar, pois vivemos repetindo e confirmando que sempre que mostramos nossos sentimentos, ficamos mais frágeis.
Percebo o quanto é necessário resgatar esta sensibilidade e mudar nossas crenças, pois é ela que nos permite ser criativos, equilibrados e felizes. Você se identifica nesta realidade?
Empata, não afasta a sua sensibilidade
Eu chamo a sensibilidade empata de Ponto Original – estado natural do nascimento. Este estado original é o nosso Ser sem a nossa história (dores, traumas, culturas, etc.).
É onde a autorresponsabilidade e a aceitação na filosofia do Ho’oponopono (entenda mais aqui) acontecem as transformações profundas e necessárias.
A pessoa empata tem muito mais facilidade para compreender o outro, as coisas da vida e a si próprio, mas este ainda não é o olhar da sociedade em geral.
Vivemos nas últimas décadas a negação da sensibilidade, com a desculpa de que ela nos desequilibra emocionalmente. “Não chore, não grite, é feio sentir raiva…”.
O fato é que estes pensamentos e crenças não passam de uma grande mentira e, por esta razão, estamos tendo que olhar para a Doença Mental com mais maturidade.
O resultado da negação das emoções só nos trouxe ansiedade, depressão, violência, desrespeito, desamor, falta de criatividade, medo e total falta de controle.
Um estudo de 2021 publicado no PubMed estabeleceu uma relação entre a empatia e a ansiedade. E quando a sensibilidade fica soterrada a ponto de perdermos o contato conosco, pode se tornar depressão.
Olhando para este estudo e para minhas décadas de experiência como terapeuta (veja aqui os atendimentos que faço), posso afirmar que o caminho do autoconhecimento unido à sensibilidade vai fortalecer sempre, ao invés de fragilizar.
Mas é importante ressaltar que, sem trabalho de autoconhecimento, a empatia vira apenas o espelho de nós mesmos. Sentimos e enxergamos o outro como nós somos. É aí que está a chave do amadurecimento emocional.
Se estamos reconhecendo, é porque conhecemos. E sendo assim, como vamos julgar e condenar o outro se ele é igual a nós? Este é um conceito sábio, mas inicialmente difícil de digerir. Mas tente. Releia. Pare agora e pense!
Reforce a sua intuição e empatia
Os estudos científicos mais recentes, afirmam que a era da intuição já está avançando com rapidez entre nós, e quem não se permitir a empatia vai ter muito mais dificuldade com as novidades deste novo tempo.
É fato que estamos vivendo uma grande mudança de comportamentos e valores em nossa sociedade. A velocidade da tecnologia, ao meu ver, só reforça a necessidade de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, de empatia e intuição, coisa que a Inteligência Artificial (IA) não poderá nos oferecer.
Quem sair na frente, investindo em estar em contato com seu ponto original, vai ter mais ferramentas de solução de problemas e harmonia geral.
A empatia, neste novo olhar, é uma das figuras principais para o desenvolvimento pessoal. Não estou dizendo que os desafios vão desaparecer, mas que, com o olhar empata, intuitivo e respeitoso, teremos a tranquilidade necessária para criarmos novas condições exteriores e paz interior.
Permita que a empatia e a sua sensibilidade cuidem de você! Se escute!
Regina Restelli
Criadora da Terapia dos Chakras, que promove autoconhecimento e expansão da consciência amorosa. Faz atendimentos online no Personare. Suas consultas limpam as crenças no campo energético, trazendo bem-estar e energia para autotransformação.
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Regina Restelli
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