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FESTIVAL SANGUE NOVO

Letrux conta expectativa para o Festival Sangue Novo e reflete sobre carreira e engajamento: 'para mim, viver é um ato político'

Artista se apresenta no Festival Sangue Novo no sábado (22) ; Letrux também falou sobre pandemia, relação com teatro e outros detalhes sobre a carreira

Redação iBahia • 20/10/2022 às 19:52 • Atualizada em 22/10/2022 às 12:45 - há XX semanas

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					Letrux conta expectativa para o Festival Sangue Novo e reflete sobre carreira e engajamento: 'para mim, viver é um ato político'
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Letícia Pinheiro de Novaes ou simplesmente, Letrux, sabe bem como fazer um bom climão. Um das artistas que estarão no palco do Festival Sangue Novo, a carioca lançou o primeiro álbum solo em 2017, "Letrux em Noite de climão", que teve uma grande repercussão. Agora, divulgando o segundo álbum de estúdio, "Letrux Aos Prantos", a artista desembarca em Salvador para um novo show.

Em conversa com Luana Assiz, para o podcast "Mulher com a Palavra", Letrux refletiu sobre o início da carreira e a importância dos pais para o processo. Aos 40 anos, caçula de dois irmãos, filha de mãe professora e pai bancário, a artista destaca que a presença cultural dentro de casa foi fundamental para seguir na trajetória artística.

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"Tudo o que sou, tudo o que Letrux é, tem esse incentivo. Acho que o meu maior privilégio na vida é ter pai e mãe que me estimularam e me apoiaram, porque a gente sabe que é difícil ser artista no Brasil", destacou.

A carreira começou em uma banda, "Letuce", que chegou a lançar 3 discos. Letrux conta que o grupo foi fudamental para iniciar e como isso a levou ao teatro.

"Eu me tornei cantora com essa banda. Eu não fui a criança cantora, a criança atriz. Eu era engraçada, maluquinha, mas não era 'ah, deixa a Leticinha cantar'. Tentei fazer faculdade de Letras, não me formei, fui para o teatro. No teatro, eu entendi mais a música e comecei a tocar violão. Então, todos os meus diários, os meus escritos, começaram a passar pela composição com o violão. Precisei me formar no teatro, para ser a cantora que eu sou", destacou.

Segundo Letrux, ela só foi se autodeclarar como cantora, próximo dos 30 anos.

"Eu só fui pensar 'eu sou cantora', com quase 30 anos. E aí lancei o 'Climão' com 35 anos", refletiu ela.

Sucesso e engajamento político

Após o lançamento do primeiro álbum, Letrux despontou no cenário musical nacional. Como a própria definiu, o "mediastream". Sobre o sucesso, ela diz se sentir aliviada ao perceber a conexão do público com a letra das canções.

"Me deu um alívio. 'Caramba, o que eu to fazendo toca nas pessoas', dá uma sensação de 'que bom que as pessoas se identificam, porque todo o meu processo de composição, ele é muito emocional e ele passa por questões minhas. Então, quando esbarra nas pessoas e as pessoas também sentem alguma cura, alma emoção, eu penso: 'que bom'!, contou.

Isso fez com que Letrux conquistasse novos espaços e também passeasse em públicos diversos.

"Quando o show começa, e eu vejo a plateia muito diversa, eu penso 'alguma coisa tá certa'. Quando abre a plateia, e eu vejo corpos tão diversos, eu fico emocionada, eu penso 'é isso'. Acaba que o que a gente mostra nas letras e na própria banda é um pouco do que a plateia é", disse.

A cantora ainda falou sobre engajamento político dos artistas.

"Para mim, viver é um ato político. E quem pensa isso, é porque ou ainda não despertou ou é muito, muito privilegiado e não quer perder algum tipo de privilégio em prol do coletivo[…] viver é político", afirmou.

Relação com Salvador e Festival Sangue Novo

Letrux também falou sobre a expectativa para o show no Festival Sangue Novo. A artista se apresenta no sábado (22), mesmo dia de Melly, Lamparina e Ludji Luna.

"Eu amo Salvador. Todo mundo sabe. […] Todos os shows que a fez aqui foram muito especiais. To muito animada, vai ser uma delícia", vibrou.

Durante a entrevista, Letrux ainda falou sobre pandemia, relação com o teatro, além de outros detalhes sobre a carreira. Veja a entrevista completa abaixo e ouça no spotify:

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