Mulheres são 80% do line-up do Festival Sangue Novo

O protagonismo feminino é destaque na quinta edição do Festival Sangue Novo, que vai acontecer nos dois últimos finais de semana de outubro – 21, 22, 28 e 29 desse mês. Ao todo, as cantoras da nova música baiana e brasileira representam 80% das atrações da festa que vai acontecer no Trapiche Barnabé. Ingressos estão à venda na plataforma Sympla.

No rol das artistas baianas, estão Larissa Luz, Jadsa e Josyara, cujas canções passeiam entre os gêneros da MPB, do ijexá e do jazz, com texturas eletrônicas. De fora, as vozes das paulistas Anelis Assumpção, Céu, Irmãs de Pau, Jup do Bairro e Tulipa Ruiz e da brasiliense Flora Matos vão levar os ritmos do reggae, funk, pop e rap ao público soteropolitano.

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Cabe destacar que essa não é a primeira vez que as cantoras dominam o Sangue Novo. “Desde o retorno do projeto no pós pandemia, o Festival Sangue Novo busca ocupar um espaço de representatividade de gênero no line up e na equipe do backstage que compõe o evento. É um novo direcionamento, uma nova condução, a equidade e diversidade da música é o nosso propósito. Temos muito a melhorar, mas estamos felizes com o caminho que percorremos até aqui”, conta Fernanda Bezerra, curadora do projeto e diretora geral da Maré Produções.

Entre os patrocinadores do evento, a Coca-Cola reforça a importância da inclusão e da diversidade dentro do escopo do Festival. Para Fernanda Raizama, diretora regional da Solar Coca-Cola, engarrafadora do Sistema Coca-Cola responsável pela região Nordeste, a pluralidade e o protagonismo feminino do evento precisam ser exaltados.

“Valorizar e possibilitar que o potencial feminino possa ser impulsionado é uma agenda que deveria ser superior a uma agenda de gênero, pois fala sobre esse senso humanitário e sobre inclusão. Vale destacar também o nosso papel individual enquanto agente de transformação. De termos essa postura de criar essa rede de apoio para outras mulheres crescerem, contribuindo para uma sociedade que desenvolva e que seja generosa com as mulheres. Se cada mulher tivesse noção da potência que ela carrega em si, ela daria mais valor no potencial de transformação que ela tem de tudo da vida dela e das pessoas que estão em torno dela. Toda mulher carrega em si essa potência de transformar as coisas, por essência”, destaca Fernanda.