Um português, que é dono de uma cafeteria em Worcester (Inglaterra), resolveu fazer graça com o suposto estupro cometido pelo conterrâneo Cristiano Ronaldo em 2009. José Gonçalves criou biscoitos com figuras humanas fazendo sexo e os batizou de "Cookies Ronaldo".
De acordo com o proprietário da Our Taste Of Portugal, todos os biscoitos foram vendidos e não houve qualquer queixa dos clientes, contou o jornal "Daily Mirror".
Cada biscoito custava o equivalente a cerca de R$ 2,50. Após críticas no Facebook, o empresário se defendeu:
"A ideia era brincar com a situação. Amo Cristiano Ronaldo. Vou defendê-lo porque acredito na sua versão. Sinto muito se fiz pessoas se sentirem mal."
Lydia Johnson, coordenadora do Glade Sexual Assault Referral Centre, organização que combate crimes sexuais em Worcester, disparou:
"Estupro e agressão sexual nunca podem ser algo que vire piada. É muito desapontador ver isso acontecer."
Nove anos atrás, Cristiano Ronaldo, então uma estrela em ascensão, trocou o Manchester United pelo Real Madrid. Empolgado com a transferência para o time dos galáticos, ele foi com amigos para a cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos. Os festejos, no entanto, terminaram com uma denúncia de estupro contra o jogador. O caso foi encerrado com um acordo. CR7 aceitou pagar US$ 375 mil (atualmente R$ 1,4 milhão) para que a vítima não levasse o caso a público.
Kathryn Mayorga, que é atualmente professora, conheceu Cristiano Ronaldo no dia do estupro. Ela diz ter repetido por várias vezes as palavras "não" e "para". Segundo ela, no entanto, o atacante só parou quando terminou o sexo anal forçado. Neste momento, de joelhos, ele procurou se justificar a ela: "Sou um cara 99% legal. Exceto por 1%".
Segundo a revista "Der Spiegel", que expôs o caso com uma entrevista com a modelo, o advogado de Kathryn entrou com ação para questionar a validade do acordo firmado entre ela e CR7, hoje com 33 anos. Kathryn afirma que só o aceitou por temer por sua vida e a de seus familiares.
O caso pode fazer com que o astro português, que defende a Juventus (Itália), perca até R$ 5 bilhões em patrocínios.
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Redação iBahia
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