Há 10 anos, Eli Brito começou a vender tapioca na praia de Itacaré, na Costa do Cacau, no Sul do estado. O sucesso foi tanto que hoje ele é dono de um estabelecimento especializado no quitute, a Casa da Tapioca.
E ele não esconde o segredo do sucesso. "É preciso ter uma boa massa, e tudo começa na hora de umedecer o polvilho", diz, explicando que, para cada 500g de polvilho, deve-se usar 200ml de água e sal a gosto. Depois e só misturar tudo, amassando até obter ponto de giz - quando a massa fica firm o suficiente para que se consiga fazer uma bolinha que não esfarele. "Também não pode jogar a água toda de vez. Tem que ir colocando aos poucos e observando o ponto da massa", indica Eli.
Já o preparo não tem segredo. "É só peneirar a massa numa frigideira até cobrir o fundo e esperar o ponto", diz Eli, conhecido por sua tapioca fininha e crocante. "Enquanto isso, você vai colocando o queijo e as outras coisas que quiser". Quando a massa soltar do fundo e estiver firme, é hora de fechar e servir. Quem for fazer tapioca doce, precisa ter um cuidado especial com o leite condensado. "Ele só deve ser colocado depois que você desligar o fogo", ensina Eli.
Para o Festival Gastronômico Sabores de Itacaré, que acontece na cidade até o dia 21 de dezembro, Eli criou uma tapioca de queijo, carne seca, cebola, pimenta de cheiro, tomate e azeite. "O diferencial dessa tapioca é a massa crocante e o tempero", diz o criador, orgulhoso.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade