Em homenagem a Lupicínio Rodrigues, Adriana Calcanhoto gravou, no fim do ano passado, em Porto Alegre (onde ambos nasceram), "Loucura", CD e DVD no qual interpreta apenas composições dele, como "Nervos de aço", "Volta", "Felicidade", "Judiaria" e "Castigo". A cantora agora faz turnê por todo o país apresentando as canções do seu novo disco.
“Lupicínio não era um homem culto, mas não parece. Como se tivesse um tipo de consciência do que está fazendo, mas, na verdade, não era isso, pois era intuitivo. A canção "Quem há de dizer" é exemplo de que ele sabe o que está fazendo, como se tivesse lido Homero e todo o mundo. E não é assim, o que é incrível”, elogia ela em entrevista ao site Divirta-se.
Como que para manter foco nas letras, a artista apostou em formação de dois violões (Dadi Carvalho e Cézar Mendes), baixo acústico (Alberto Continentino) e trompete (Jessé Sadoc), sem percussão. Há participações especiais dos violonistas Arthur Nestrovski e Cid Campos e do acordeonista Arthur de Faria. Segundo informações do Divirta-se, o cenário é sóbrio (praticamente só mesas e cadeiras no palco), montado no teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que propôs o projeto a Adriana em razão do centenário do compositor, comemorado no ano passado.De smoking, sapatos pretos e cabelos bem presos num coque, ela dá o devido tom de gravidade às interpretações de Lupicínio. Sem dúvida, um projeto ousado e bem-amarrado, que surpreenderá os fãs da Adriana, autora de sucessos que tocam no rádio. Entretanto, não haverá turnê para o trabalho. "O registro é muito quente, foi uma noite, literalmente, única. Não vejo o que acrescentar a esse projeto. É como se eu tivesse lançando um filme", diz.
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