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MÚSICA

Concerto da OSBA apresenta composições de Vivaldi, Widmer e Piazzolla

Sob regência do maestro Carlos Prazeres, a orquestra recebe cinco solistas convidados

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05/12/2011 às 9:00 • Atualizada em 14/09/2022 às 1:13 - há XX semanas
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O concerto terá regência do maestro Carlos Prazeres
O quinto concerto da Série Glauber Rocha, da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), acontece nesta quarta-feira, 7. Sob regência do maestro Carlos Prazeres, a orquestra recebe cinco solistas convidados: Felipe Prazeres (violino), Samuel Dias (violino), Hugo Pilger (violoncelo), Lucas Robatto e Fernando Pacífico (flautas). No repertório do show que começa às 20 horas no Teatro Castro Alves, composições de Antonio Vivaldi (1678 – 1741), Ernst Widmer (1927 -1990) e Astor Piazzolla (1921-1992) inspiradas no tema 'as quatro estações'. Os ingressos custam R$20, a inteira. A temporada de espetáculos deste ano será encerrada com o Concerto Especial de Natal, no dia 15, às 20 horas, na Sala Principal do TCA, também sob a regência do maestro Carlos Prazeres. A OSBA é mantida pela Secretaria de Cultura do Estado através da Fundação Cultural e TCA.
Este será o quinto concerto da Série Glauber Rocha
Programa:AS QUATRO ESTAÇÕES, Op.8, ANTONIO VIVALDI - A obra que se intitula “Il cimento dell’armonia e dell’invenzione” (“ensaio sobre a harmonia e a invenção”), abre com os celebres 4 concertos das “Quatro estações”, cada qual precedido por um soneto literário explicativo. A estrutura é aquela do concerto solista, mas aqui o autor parece desvincular-se do formalismo tradicional para procurar uma nova liberdade expressiva que consegue justamente através de uma descrição original e colorida, a reconstrução de atmosferas naturalísticas e os efeitos imitativos. AS QUATRO ESTAÇÕES DO SONHO, ERNST WIDMER - Concebida como um concerto duplo para duas flautas e orquestra de cordas, a obra integra quatro movimentos que podem ser executados isoladamente, em pares, em numero de três, ou integralmente partindo de qualquer uma das estações. Explica Widmer: “As Estações do sonho, ou Estações fora do tempo, acompanham o ciclo primitivo de tornar-se, ser e desvanecer-se. A Primavera é o despertar e a tristeza; o Verão zênite e chuva morna; o Outono, maturidade e ímpeto; o Inverno, reflexão e encostas de neve ensolaradas. Assim, todas as estações são transições incessantes, cada uma contida em todas as outras: transformações que, na visão dos trópicos, tornam-se dimensões do sonho e, principalmente, deixam transparecer seu inalterável decurso”. (Ilza Nogueira) AS QUATRO ESTAÇÕES PORTENHAS, ASTOR PIAZZOLLA - Após estudar com Ginastera, H. Scherchen e Nadia Boulanger, Piazzolla dedicou-se ao tango, renovando a tradição com uma escrita bem pessoal, refinada e complexa, e com improvisações que levam em conta a grande lição do jazz. Para esta composição, o autor espelhou-se na obra de Vivaldi, mas suas estações pertencem a uma atmosfera latina, melancólica e vigorosa, como o próprio tango. Pode-se dizer que a escrita dos quatro movimentos (Primavera, Verão, Outono e Inverno) leva uma generosa porção de tango, pitadas de dissonâncias jazzísticas e uma boa parte de música erudita ao melhor estilo europeu.

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