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MÚSICA

Cortejo Afro fará a abertura da exposição 'Bahia é África Também'

Programação terá apresentação de dança com Clyde Morgan e Escola de Dança da Funceb, além da exibição de vídeo

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04/08/2015 às 16:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 21:19 - há XX semanas
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Um recorte da Coleção Claudio Masella, do Acervo Permanente do Centro Cultural Solar Ferrão, Pelourinho, poderá ser visto a partir desta terça-feira, dia 4.08, no Palacete das Artes. Máscaras, tronos, esculturas, estatuetas, instrumentos musicais e utensílios são reunidos na exposição "Bahia é África Também", que integra o projeto #MusEuCurtoArte, de dinamização de museus.O público tem de 5.08 a 25.10 para visitar a mostra, que reúne parte de um tesouro coletado em 15 países africanos pelo colecionador italiano. A curadoria da mostra é de Murilo Ribeiro, diretor do Palacete das Artes, e de Ana Liberato, diretora dos Museus do IPAC – DIMUS, ao qual pertence o Solar Ferrão.
Na abertura da mostra, o secretário de Cultura, Jorge Portugal, recitará o poema Orixás, de sua própria autoria. A programação, desenvolvida pela Coordenação de Artes Visuais da FUNCEB, inclui performance do bailarino Clyde Morgan, Cortejo Afro, vídeo com inclusão de trecho de entrevista de Pierre Verger, editado pela Diretoria de Audiovisual – DIMAS, da FUNCEB, e apresentações de alunos do curso técnico em dança da Escola de Dança da FUNCEB.
Coordenadora de Artes Visuais da FUNCEB, Lydia Sepúlveda detalha que, durante todo o período da exposição, “o acervo vai dialogar com diversas linguagens artísticas, a exemplo da dança, música e audiovisual, mostrando, através de apresentações e debates, a transversalidade entre as diversas linguagens artísticas”.A gestora considera que “o belíssimo e valoroso acervo doado por Claudio Masella ao IPAC vai fazer a sua primeira intinerância, permitindo, assim, que outros públicos possam conhecê-lo e melhor entender a analogia ‘Bahia é África também’, a partir de semelhanças, heranças, sincronicidades”.
Além desta primeira iniciativa de Dinamização de Museus no Palacete das Artes, o #MusEuCurtoArte conta com ações de mediação, no Museu de Arte da Bahia (MAB), e vai partir para difusão e ocupação de espaços preservados pelo IPAC, com múltiplas possibilidades de ampliação de conhecimento.
Este pensamento atende ao propósito de formação de indivíduos que é prioridade para as ações da Fundação Cultural do Estado da Bahia desenvolvidas por suas coordenações de linguagens artísticas e pelo Centro de Formação em Artes (CFA), numa linha de ação atende ao objetivo do programa de governo Educar para Transformar.

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