A cantora e compositora baiana Lari Almeida, de 27 anos, é uma das finalistas na categoria "Profissionais da Saúde" do festival de música nacional eFESTIVAL deste ano.
Nascida no município de Serrinha, a 185 km de Salvador, Lari foi classificada para a primeira etapa da fase final pelo júri técnico composto pelo jornalista e crítico musical Carlos Calado, além do maestro, arranjador, produtor, compositor e pianista, Ruriá Duprat.
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Agora, a baiana segue para a segunda etapa e conta com o apoio do júri popular. A votação está aberta no portal eFestival, e segue até as 23h59 de 10 de julho.
“Muito feliz em seguir nessa próxima etapa. Que seja muito rico pra todas e todos nós! Conto com a ajuda do seu voto”, pontuou Lari Almeida.
A canção escolhida para a competição, “Você me perdeu” - autoria dela em parceria com o produtor musical e compositor Tigo Saundz -, segue disponível no canal do Youtube da cantora, acompanhado do vídeo clipe, que conta com a produção audiovisual e fotografia de João Vieira, produção musical de Tigo Saundz e a presença dos músicos Erick Paz e Well Santiago.
O festival tem o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, tem a apresentação pelo Ministério do Turismo, patrocínio máster da Sul América e realização do Dançar Marketing, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Pátria Amada - Governo Federal.
Conheça Lari Almeida
Mulher negra, Lari Almeida é cantora, compositora e musicista independente. Desde a infância, tem relação com a poesia, composição e com o canto. Utilizava a música como porto seguro, pois, por ter sido uma criança muito tímida, encontrou na arte um caminho para superar as dificuldades em comunicar-se melhor com o mundo ao redor.
Diante das adversidades em dedicar-se à construção de uma carreira artística, chegou a pensar que não viveria o sonho de cantar devido às vulnerabilidades socioeconômicas familiares. Acrescentado a isso, havia a construção da ideia que ouvia na sua juventude de que “não vai dar certo”, ou “isso não é para você”, ou “você precisa estudar para ter um emprego de verdade”.
Mesmo com a falta de incentivo, Lari não se rendeu aos obstáculos vividos e buscou estratégias para não se afastar por completo do que faz de melhor, a música.
Na tentativa de não se distanciar, Lari Almeida investiu nas competições de artes nas escolas, nas categorias de poesias, paródias e dança, bem como durante a graduação em saraus universitários. Além disso, mantinha a paixão por recitar poesias e pelo canto vivo no seu cotidiano.
Em 2016, a música se reafirmou em sua vida, quando, durante um processo depressivo que quase a tirou do ambiente acadêmico, voltou a se aproximar de si mesma e de seus familiares. Passou a se reunir em casa com uma amiga que se dedicava a ensinar um pouco do que sabia de violão e a convidava para cantar junto com outras amigas que lhe auxiliavam nos cuidados com sua saúde mental.
Para afirmar a transformação que a música possibilitou em sua vida, Larissa alçou voos. Hoje, graduada em fisioterapia pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), mantêm o sonho vivo de ser uma profissional de saúde e, em paralelo, buscar sempre estar próxima à música.
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Redação iBahia
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