No seu primeiro livro autobiográfico, publicado em novembro de 2016, Rita Lee intitulou um capítulo de "profecia". Nele, ela narrava, em nove linhas, como seria a repercussão e a reação das pessoas diante de sua morte.
Rita imaginou que os fãs "empunharão capas dos seus discos e entoarão "Ovelha Negra". Em relação as redes sociais, ela previu que algumas pessoas publicariam "ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk".
Leia também:
Em outro trecho, Rita escreveu: "Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída".
Ao longo das nove linhas, Rita ainda aproveitou para advertir os políticos. "Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los".
Uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira morreu na segunda-feira (8), aos 75 anos. Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021. O velório da cantora será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!