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MÚSICA

Entrevista: cantor da banda The Baggios (SE) conversou com o iBahia

Júlio Andrade falou sobre o lançamento do primeiro disco "The Baggios" e os problemas enfrentados no mercado independente de Sergipe

• 31/08/2011 às 15:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 16:13 - há XX semanas

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The Baggios lança primeiro CD em Salvador
O duo The Baggios (SE) está em turnê pela Bahia, onde cumpre uma agenda de shows em três cidades: dia 06.09 a banda estará em Camaçari, e nos dias 7, 9 e 10.09, se apresentam no Ali do Lado e no Groove Bar, em Salvador, e na San Domingo, em Feira de Santana, ao lado da baiana Acord. Em entrevista por email o vocalista Júlio Andrade bateu um papo com o Portal iBahia e falou sobre o lançamento do primeiro disco e os problemas enfrentados no mercado independente de Sergipe.Formada em 2004, na cidade histórica de São Cristóvão, em Sergipe, a The Baggios tem a peculiaridade de ser formada por apenas dois integrantes: Júlio Andrade (guitarra e voz) e Gabriel Carvalho (bateria). Embebidos nas águas turvas e viciadas da música negra, os acordes envenenados da The Baggios misturam ritmos tradicionais, como o blues, passando pelo rock sessentista e ao garage rock. Confira a entrevista!iBahia - Depois de lançarem um EP e alguns singles vocês voltam a Salvador para divulgar o disco de estreia "Tha Baggios". Quais as novidades deste álbum, em relação ao material já lançado anteriormente? Já lançamos dois EPs e um single, que foi algo mais amistoso. Depois de sete anos, finalmente conseguimos lançar um disco full (completo), 14 faixas com direito a encartezinho e uma produção mais decente. A diferença desse disco para os EPs, é o fato das composições estarem mais maduras, mais roqueiras, mais peso, algumas participações bacanas como a de Hélio Flanders (Vanguart) na música “Morro da Saudade”, e a presença de arranjos de sopros em três faixas do disco. Tivemos muito cuidado, desde a escolha das músicas, do estúdio que gravaríamos, escolhas das guitarras, baterias, amplificadores e isso ajudou bastante no resultado final que demorou quase um ano para ficar pronto.
Gabriel Carvalho e Júlio Andrade
iBahia - A The Baggios já se apresentou algumas vezes por aqui, no Pelourinho e em casa de shows, dividindo palco com bandas locais. Como é a relação de vocês com o público e os grupos de rock/indie baianos? Quais bandas/artistas daqui vocês recomendariam?Gosto muito de tocar em Salvador pela recepção do público. Até agora não fizemos um show “mais ou menos” por ai, graças a energia contagiante das pessoas, que costumam participar e dá um gás a mais nos shows. Sempre empolgante. Nós curtimos e somos parceiros do pessoal da Acord, Vendo 147, costumo conversar sempre com o Rodrigo Sputter da The Honkers, banda responsável pelas apresentações mais loucas que já vi em Aracaju.iBahia - Como anda o mercado cultural em Aracaju? Fala-se muito da revitalização da orla da cidade...essa infraestrutura urbana ajudou a fomentar a cena cultural na cidade? Quais as melhores casas de shows de Aracaju?Aracaju é rica musicalmente, tem bandas ótimas e que sou fã (Nantes, Mamutes, Ferraro Trio, Plástico Lunar, Elvis Boamorte, Cabedal). O que peca é ainda não ter casa de show e eventos freqüentemente com essas bandas. Hoje em dia, para se fazer rock só temos o Capitão Cook, que ainda corre um grande risco de não existir mais.iBahia - Nessa turnê baiana, vocês vão dividir o palco com a banda Acord novamente. Porque a escolha da Acord? Desde a primeira vez que trouxemos eles para Aracaju, mantemos o contato. É uma banda muito boa, que ainda tem muito pra conquistar por aí. Os caras sabem o que é estar no meio independente, investindo em turnês para promover seu material, e é uma galera que demonstra curtir nosso trabalho. Juntando isso, não tem porquê não escolher eles para ser os anfitriões em Salvador.iBahia - No primeiro show que assisti de vocês - no Festival Novembro Música Para Todos os Ouvidos, no Pelô -, ficou clara a influência de Jimi Hendrix, no trabalho autoral da The Baggios. Como é o processo de composição de vocês? Há uma preocupação em não soar "americanizado" ou uma banda com referências exclusivamente "importadas"?Parte de nossas influências veio dos americanos ou ingleses. O blues e o rock, são elementos que vieram deles. Há tempos não há uma nova revolução musical desde o surgimento desses estilos. O que fazemos é pegar esses elementos como base e contar nossa história de uma forma abrasileirada, pois na nossa música há as letras em português e nosso sotaque sergipano. A influência gringa é clara e inevitável. Desde que a gente não esteja plagiando o que eles fizeram, podemos nos considerar contribuintes da história do rock. Mas olhe só, sou muito influenciado, mas muito mesmo por alguns brasileiros: Raul Seixas, Tim Maia, Jorge ben, Sérgio Sampaio, são fundamentais para construção das músicas da gente. Confira o clipe da The Baggios:

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