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MÚSICA

Entrevista: Mallu Magalhães fala sobre Salvador, música e Camelo

A cantora paulista se apresenta nesta quarta-feira (26), com ingressos esgotados, na sala principal do Teatro Vila Velha

• 25/09/2012 às 18:10 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:39 - há XX semanas

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Mallu Magalhães chegou em Salvador nesta terça-feira à tarde
Com show marcado para a próxima quarta-feira (26) e ingressos esgotados, Mallu Magalhães está de volta a Salvador para apresentar aos soteropolitanos o seu mais recente álbum, Pitanga, lançado em 2011. A cantora toca pela primeira vez no Teatro Vila Velha, às 20h. Em entrevista por e-mail ao iBahia, a cantora de 20 anos falou sobre amadurecimento na música, o álbum Pitanga, a ligação afetiva com Salvador e revelou sua grande admiração pelo marido e parceiro Marcelo Camelo: "um produtor atento, inteligente, talentoso e experiente". Veja também: Mallu Magalhães confirma apresentação em Salvador Ingressos esgotados para o show de Mallu Magalhães A carreira de Mallu começou quando, em 2007, com 15 anos, decidiu publicar no MySpace algumas composições próprias e ganhou o Brasil logo depois tocando rock e folk, típico estilo americano popularizado por grandes nomes como Bob Dylan e Johnny Cash. Com apenas 16 anos, ela já gravava seu primeiro disco. De lá para cá, é visível a mudança. Não apenas física, mas principalmente na sua música. O último álbum, Pitanga, ganhou novos elementos mais brasileiros: bossa nova, samba e músicas em português (nos primeiros discos, Mallu cantava predominantemente em inglês). Inclusive, a música que abre o disco, 'Velha e Louca' adianta um pouco a nova fase da cantora: "Pode falar que eu não ligo. Agora, amigo, eu tô em outra, eu tô ficando velha, eu tô ficando louca". Outro detalhe é a parceria com Marcelo Camelo, que saiu da vida amorosa e ganhou suas composições. Em algumas músicas do Pitanga, como 'Olha Só, Moreno', 'Sambinha Bom' e 'Por Que Você Faz Assim Comigo?' as referências ao companheiro são marcantes. Confira a entrevista com Mallu Magalhães: iBahia - O disco Pitanga teve praticamente um diário no seu site, onde você contava o processo de produção do álbum. Como foi mostrar e, de certa forma, expor esse momento tão intenso da sua carreira aos fãs? Mallu - Para mim foi muito revelador e gratificante, pois pude descobrir em mim esse método que percebi como meu maior diferencial e enorme divertimento, que é o método da sinceridade em busca de um resultado artístico autêntico que acrescente alguma coisa para o mundo. iBahia - O novo disco está completando um ano de lançamento, ficando entre os melhores álbuns de 2011, pela Revista Rolling Stone. Com a turnê rolando em todo o Brasil, você percebe ainda mais o retorno dos fãs. Como está a repercussão desse último trabalho? Mallu - Está sendo a mais positiva que eu já experimentei na minha carreira, que completará, no final do ano, cinco anos. Vejo fãs frequentes e fiéis, que me acompanham em todos os shows, desde os primeiros. Mas, vejo também que há agora um novo grupo de curiosos que repetem a frase: "Mallu, vou ser sincero, não gostava do seu trabalho e nem de você, mas agora virei seu fã!". E compreendo. Sei que só me dediquei e entreguei agora e que é isso que comunica e traz fãs.
Mallu conversou por e-mail com o iBahia
iBahia - Pitanga é um álbum bem diferente dos seus primeiros discos, que incorpora elementos da bossa nova e samba. Como se deram essas mudanças na sua música?Mallu - Acho que essas influências já eram vivas dentro de mim, mas ainda não haviam sido acesas e desenvolvidas. Tenho a sorte de ter ao meu lado um produtor atento, inteligente, talentoso, experiente e, claro, meu marido! Sei que Marcelo identificou e soube incentivar esse meu lado que talvez eu mesma nunca tinha visto como potencial, que é um lado artesanal, marginal, intenso, gingado, louco... É muito natural para mim e sinto que Pitanga é o primeiro... mesmo sendo o terceiro... iBahia - Entre as músicas da sua turnê, estão algumas versões inusitadas, como 'Xote dos Milagres', da banda de forró FalaMansa e Me Gustas Tu, de Manu Chao. Como acontece a seleção de músicas que não são suas?Mallu - A ideia de incluir certas canções que não são de minha autoria surge no momento em que percebo que o show tem alguma falha, alguma brecha, falta alguma coisa para que eu sinta que está um fiel retrato de quem sou agora. É como se fosse um bolo, ou um prato de comida, que você vai juntando os ingredientes, mas tem que acertar o sal, ou colocar mais leite. iBahia - A parceria com Marcelo Camelo não passa despercebida. Alguns críticos chegam a afirmar que o Toque Dela (último disco de Camelo) e o Pitanga são complementares. Como essa relação influenciou suas composições? Mallu - Certamente somos resultado de nós dois. Viva o amor!
"Sempre vi aqui, em Salvador, uma atmosfera aventureira, viva, desafiadora e atraente como um feitiço"
iBahia - Para o show em Salvador, muitos fãs estão ansiosos em ver você e Camelo no palco. Essa participação vai acontecer?Mallu - Desta vez planejei apresentar mesmo o show de Pitanga mas, como vivemos grudados e viajando juntos, e gostamos muito de Salvador, não vou negar se a vontade bater! iBahia - Outra parceria recente sua é com um baiano: Tom Zé. Como a Bahia inspira suas músicas?Mallu - Tenho muito carinho pela Bahia. Sempre vi aqui, em Salvador, uma atmosfera aventureira, viva, desafiadora e atraente como um feitiço. Às vezes tenho vontade de passar um tempo aqui...
"Vivemos grudados, não vou negar se a vontade bater!", diz Mallu sobre uma possível canja de Camelo no show
iBahia - Como é tocar em Salvador em plena quarta-feira (um dia supostamente difícil de público por ser no meio da semana), e ter os ingressos esgotados em tão pouco tempo?Mallu - Bem, vou caprichar e não decepcionar! iBahia - Já tem previsão de outros projetos? Gravação de DVD, outro álbum ou novas parcerias já estão em vista? Mallu - Não tenho pensado muito nisso, estou começando a procurar uma nova estética, estudando áudio, música... e levando a turnê de Pitanga para o mundo todo.

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