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MÚSICA

Ícone do samba baiano, Edil Pacheco se prepara para gravar sétimo álbum

'Mel da Bahia' será o nome do novo CD do sambista. Em entrevista ao iBahia, ele falou sobre o seu novo trabalho e a fase atual do samba baiano

• 03/12/2011 às 9:00 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:53 - há XX semanas

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Edil Pacheco grava, em breve, o CD 'Mel da Bahia', com músicas inéditas sobre personalidades baianas
'Mel da Bahia' é o nome do novo CD do compositor, cantor, violonista e filho ilustre de Maragojipe, Edil Pacheco. Este será o sétimo álbum em 40 anos de carreira de um dos organizadores do Dia do Samba, comemorado nesta sexta (2), com uma grande festa, na Praça Municipal de Salvador. E o melhor: será um disco com 80% de músicas inéditas!Segundo o sambista, em entrevista ao iBahia, a gravação de 'Mel da Bahia' inicia em breve, e já tem o repertório todo construído. Edil Pacheco informa que o título faz alusão à personagens, considerados pelo artista, como "emblemáticos, que fazem parte da história, o mel da Bahia". Camafeu de Oxossi, Jorge Amado, Mãe Menininha do Gantois, Batatinha e Dorival Caymmi são alguns nomes, citados por ele, que foram inspiração para músicas como a que dá o nome ao CD, escrita por Edil e João Nogueira sobre a reinauguração do Mercado Modelo, após o incêndio que atingiu o local, em 1983. "Essa música, escrita em parceria com o mestre João Nogueira, nunca foi gravada, e agora vai fazer parte do CD", diz. Veja também: Na semana do samba, o iBahia relembra os "bambas" da Bahia Veja também: Quer curtir um samba de roda, mas não sabe aonde ir? Confira o Mapa do Samba de Salvador Além de contar um pouco sobre o seu novo trabalho, Edil Pacheco também falou sobre a fase atual do samba baiano que, segundo ele, está em ascensão. O aumento do número de blocos de samba no Carnaval e a explosão de uma nova geração de artistas fazendo "um samba mais ligado ao que a velha guarda faz", são indicativos de que o ritmo vai indo muito bem, obrigada. "Praticamente só o Alerta Geral desfilava no Carnaval, mas hoje a quinta-feira é disputada por muitos blocos de samba, e todos lotados! Cada ano aparece mais um.", observa Edil Pacheco.Porém, o sambista, nascido em Maragojipe, no Recôncavo Baiano, também destaca alguns problemas que contribuem para o abafamento do samba da Bahia, perdendo o posto de terra natal do samba, em alguns momentos, para o Rio de Janeiro. Segundo Edil, "ainda é preciso mais espaço para o samba em Salvador" e, atrelado a isso, acrescenta que a classe média baiana precisa cultuar mais o ritmo. "No Rio, mais especificamente na Lapa, você vê as patricinhas e os mauricinhos, sem querer parecer preconceito, cultuando o samba, e aqui nada!", comenta. E para concluir a sua análise deixando os baianos, admiradores desse ritmo de linguagem universal e, ao mesmo tempo, tão único e genuíno, mais esperançoso, Edil Pacheco frisa que o samba sempre existirá, porque é orgânico, está no sangue do brasileiro e do baiano. "O baiano anda sambando, minha filha!", declara.

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