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MÚSICA

Maestro da Rumpilezz fala sore música instrumental

Grupo de percussão apresenta encerramento de turnê nesta sexta-feira (30)

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30/11/2012 às 17:04 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:53 - há XX semanas
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Sentir a música, a luz, o ambiente. Conectar-se ao conjunto que "vem no pacote" de um bom espetáculo, é fundamental para que um show seja harmônico. O grupo baiano de percussão e sopro "Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz" é um desses que proporciona isso aos seus admiradores com muita habilidade e conhecimento.
Na noite desta sexta-feira (30), quem estiver na capital baiana poderá compartilhar desse momento de conexão que os músicos passam por meio dos instrumentos, no encerramento da turnê "Feira da 7 Portas". O evento será no Clube Fantoches, Dois de Julho.
Em entrevista ao Correio24horas, o maestro da orquestra conta um pouco sobre o que acha da cena instrumental atual na Bahia e revela que fará o show de abertura do Festival de Verão. Confira entrevista na íntegra:
Como você enxerga a cena da música instrumental na Bahia atualmente? Hoje, eu percebo que tem um curiosidade maior por parte publico não especifico. Além disso, vejo que a música instrumental tem ocupado um espaço relativo. Ela nunca foi uma musica de massa, apesar do apogeu em épocas especificas, mas na Bahia hoje, ela ocupa um espaço bastante pertinente. Começo a acreditar que também existam algumas diferenças de público em relação a musica instrumental e a musica instrumental praticada com elementos da musica baiana, que já tem referência direta com o público. Acredito que isso faz com que ela interaja e provoque maior interesse do publico, que já tem em suas origens o contato com a música ancestral da Bahia. Como compositor, trabalhar com esta obra prima é muito rico. Já estava na hora destes aspectos serem contemplados na parte de criação da musica instrumental na Bahia.
Qual o balanço que você faz da turnê e o que destaca de mais inusitado, ou momento mais marcante?A turnê foi maravilhosa, tivemos em muitas capitais e nos receberam sempre calorosamente. Um fato marcante foi termos iniciado a turnê em Plataforma, no subúrbio ferroviário. A resposta foi imensa, fez com que eu tivesse mais interesse em ter contato com o público de subúrbio Levar isso adiante como uma proposta, mesmo. Outro detalhe para nós muito emocionante é que os concertos em praça publica tiveram uma reação muito incomum. Por exemplo em Olinda, tocamos para 15 mil pessoas. Para mim, que já sigo ha muito anos na carreira da musica instrumental, foi muito emocionante.Por que Salvador para o encerramento? Para encerrar esta turnê, precisávamos voltar pra o nosso publico original, trazer para cá uma apresentação especial que aconteceu em São Paulo. Aqui é a nossa casa.Vocês participaram da última edição do Rock in Rio. Já surgiu proposta para algum outro grande evento? Abrimos o Rock in Rio em 2011, o que para nós foi muito lisonjeiro, e agora recebemos o convite de participar da primeira noite no Festival de Verão. Mas acredito que o encontro com a nossa fonte, com a Africa, será um marco histórico para toda a 'Orkestra'.

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