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Felipe Dieder (bateria), Teago Oliveira (voz e guitarra) e Rodrigo Damati (baixo e voz) |
Depois de tocar em Vitória da Conquista, Jequié e Feira de Santana, a Maglore está de volta a Salvador para um show único e gratuito no Parque da Cidade. Em turnê com o álbum Vamos Pra Rua, a banda se apresenta no projeto Música no Parque neste domingo e aproveita para comemorar os cinco anos de trajetória e parceria. Felipe Dieder, Teago Oliveira e Rodrigo Damati conversaram com o
iBahia e falaram sobre a apresentação e o novo álbum. "Há quase 5 anos nossa história começou. Durante todo esse tempo, muitas pessoas queridas passaram, foram embora, nos divertiram, retornaram. Dedicamos a vocês, que nem sabem o quanto mudaram as nossas vidas, o nosso show do dia 15 de Junho, no Música no Parque. Convidamos todos aqueles que um dia foram em nosso show e os que ainda não conhecem", escreveu a banda no
post do evento no Facebook. Acostumados a tocar em casas de shows, desta vez a festa na capital baiana é ao ar livre. "A gente sempre quis tocar no Parque. Tocamos muito pouco ao ar livre em Salvador. A oportunidade surgiu em um momento bom para a gente. Saímos de uma turnê em Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana... então, para a gente é bem legal poder fazer em Salvador, de graça, ao ar livre, em um domingo e de dia", comentou Teago Oliveira, vocalista da Maglore. Para o show comemorativo, a banda apostou em uma proposta diferente. Em sua página no Facebbok, o trio pediu para que os fãs sugerissem músicas para compor o repertório da apresentação. Nos comentários, os seguidosres listaram canções que não podem faltar, como Lápis de Carvão, A Sete Chaves e Pai Mundo, do álbum de estreia, Debaixo de Chuva, Marcha Ré, Armadilhas de Papel e Megalomania, do mais recente. "O Vamos Pra Rua é mais homogêneo que o primeiro disco. Muita coisa influenciou, especialmente o fato de estarmos circulando bastante no país todo naquela época de 2012, 2013. O processo foi bem natural, a gente não fez mais músicas do que as que estão no disco. Gravamos ao vivo e as técnicas foram todas diferentes. O disco tem uma sonoridade diferente, que reflete um pouco mais do que a gente quer fazer com música hoje em dia", contou Teago.
Leia também: Baile Esquema Novo em clima de Copa do Mundo na edição de junho Conheça dez sites para assistir a filmes e séries online de graça Musical 'Toda Forma de Amor' retrata conflitos e descobertas da juventude "A banda está crescendo. A gente continua ouvindo coisas que são da nossa influencia, mas eu acho natural para o músico, mudar, prosseguir, ir para frente. Testar novos arranjos, novas sonoridades", pontuou o baixista Rodrigo Damati. "A gente trabalha pesquisando coisas novas, se atualizando e buscando coisas que não ouvíamos. Estamos ouvindo muita música brasileira, Gil, Caetano, uma galera da década de 70. Acho que isso aparece de alguma forma no disco, observa Felipe Dieder, que ainda não integrava a Maglore na época do primeiro disco. Segundo Teago, não houve a criação prévia de um conceito e a experiência contou bastante na hora de produzir. "O primeiro disco tinha muitas músicas minhas que eu tinha feito e queria gravar mesmo antes da banda estar formada. O que muda é o processo e a experiência de estar vivendo de música, aprendendo coisas novas. [o disco] É um pouco mais a cara do que a gente quer imprimir que o primeiro", conta o músico. Para Felipe, a mudança para São Paulo também foi um fator determinante no tipo de som da banda. "Lá [São Paulo] é um centro de produção para divulgar o trabalho e circular nacionalmente. Um polo mais forte do que aqui para o tipo de som que a gente faz, ainda que aqui a gente tenha um cenário bacana. Mas o fato de a gente morar junto também influenciou", opina Dieder. Teago acredita que a mudança na sonoridade deve menos à mudança e mais ao fato de dividirem o mesmo teto. "O som mudou muito não pelo fato de a gente estar em São Paulo, poderia ter sido qualquer lugar. O que mudou mesmo foi o fato de convivermos juntos como banda, na mesma casa. Fomos entendendo mais um ao outro. Temos um estúdio dentro de casa e as criações foram mais naturais do que ter que ir para um estúdio exercer o processo de criação. As coisas foram uníssonas neste ponto". "Eu também acho que morar em São paulo traz um pouco da saudade de Salvador. Tem um traço subliminar forte da música baiana nesse disco, que tem muito a ver com isso e que eu não sei se estaria presente se a gente estivesse morando aqui, finaliza Felipe. O show é só domingo, mas você já pode ir entrando no clima ao som de Demais, Baby e Espelho de Banheiro. Aperte o play! [youtube GVCw4bEUn08] [youtube fDXeXsnwDQY]
*Com supervisão e orientação de Márcia Luz