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MÚSICA

"O gênero sertanejo não é modismo", diz Zezé di Camargo

O iBahia conversou com Zezé e Luciano e, durante o papo, eles relembraram o início da carreira

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Redação iBahia

27/05/2016 às 11:19 • Atualizada em 01/09/2022 às 13:19 - há XX semanas
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A dupla Zezé di Camargo e Luciano está comemorando 25 anos de carreira. Neste sábado (28), eles chegam a Salvador para apresentar o show 'Uma Tarde de Buteco', no Grand Hotel Stella Maris. O evento, que conta ainda com o show de Dan Valente, tem início a partir das 17h. O iBahia conversou com os irmãos, responsáveis por sucessos que marcaram época e, durante o papo, eles falaram sobre a expectativa para o show, relembraram o início de tudo e também falaram sobre o processo de mudança da música sertaneja.
Uma Tarde de ButecoOs anos podem passar, mas quem pensa que a expectativa para os eventos diminui, está muito enganado. O cantor Zezé di Camargo deixou isso bem claro: "Queremos ver o público bem animado. Cantando em coro nossas músicas. O show vai ser especial, por se tratar dos nossos 25 anos de carreira". "O show será romântico, e ao mesmo tempo dançante, tem músicas pra dançar junto, pra dançar sozinho. É um show com palco mais baixo, um formato mais intimista", completou Luciano.
Foto: Reprodução/Facebook
Sucesso em destaqueQuando questionados sobre o sucesso que marcou a carreira, o hit dito por Zezé já é conhecido por milhares de brasileiros: 'É o Amor'. Foi através dele que tudo começou.
Processo de mudança da música sertanejaA cena do sertanejo tem mudado ao longo dos anos e novos estilos vem se agregando a ele. "Quando surgimos, no início do anos 90, aquele fenômeno era maior do que esse, mas com menos gente dentro do movimento. Naquela época, tinha especial na Globo de música sertaneja, o Leandro e Leonardo tinham um programa na emissora, havia umas cinco rádios FMs de música sertaneja no Rio. Hoje, só tem uma. As pessoas tem memória curta, mas o espaço era bem maior", comentou Zezé.
Luciano falou ainda sobre os cantores que hoje estão fazendo sucesso e ele afirma os admirar: "Luan Santana canta desde que era criança. É um menino que eu admiro o trabalho. João Bosco & Vinícius e João Neto e Fred gostam de ZC&L desde pequenos, mas ninguém pode esquecer que eu tinha 17 anos quando comecei. Os novos artistas reforçam o gênero, só fortalece a música sertaneja, que é a paixão nacional. Tem ainda Jorge e Matheus, que tem feito um excelente trabalho".
Foto: Reprodução/Facebook
"A música sertaneja faz parte da cultura do país, portanto, a cada ano surgem novas duplas e compositores excelentes. O gênero sertanejo não é modismo. A nossa origem é sertaneja, nunca negamos e não acreditamos que algum dia o nosso gênero tenha morrido ou venha a morrer. Artistas como Luan Santana, João neto e Frederico, Israel e Rodolffo, Jorge e Matheus, Victor e Léo, Fernando e Sorocaba, César Menotti e Fabiano e Gusttavo Lima fazem sertanejo. Os leigos saem divulgando este rótulo de sertanejo universitário, como já teve forró universitário e pagode universitário. Esses novos artistas fazem o sertanejo. Assim como aconteceu com a gente. Quando começamos, em 1991, fomos intitulados de new sertanejo e nós recusamos este rótulo. Houve uma peneira e ficaram os que tiveram o reconhecimento do público. O mesmo vai acontecer agora", criticou Zezé.
Luciano encerrou a entrevista falando sobre a longevidade da dupla. "A gente fala de amor. É isso que as pessoas gostam de ouvir. A gente canta o que é vivido no dia a dia das pessoas. E falar de amor, independente do estilo, de tempo de carreira, é sempre atual. O amor se conjuga em todos os tempos", concluiu.
*Sob orientação e supervisão de Eliomar Santos.

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