Soteropolitana, Pitty comemora neste ano 20 anos de carreira no rock. A cantora lançou em 2013 o seu CD de mais sucesso, "Admirável Chip Novo", e enxerga uma diferença na relação da Bahia com outros ritmos, além do axé, daquela época para os tempos atuais.
Em entrevista ao Splash, do Uol, Pitty falou sobre a experiência no Carnaval de Salvador, quando tocou na Praça Castro Alves. Para ela, os ritmos estão mais misturados.
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"Eu senti uma abertura maior, senti que as pessoas estão mais misturadas. A vida inteira, Carnaval para quem gostava de rock foi no palco do rock, que é um lugar à parte do Circuito e fica lá em Piatã. Era o nosso lugar, nosso refúgio. Mas ficava uma coisa meio 'eles lá e nós, cá'. E eu, de alguma forma, de alguns anos para cá, senti que tem outros espaços, outros ritmos. E, sinceramente, acho que isso se deve a uma demanda popular e a uma demanda também das bandas da nova cena.", disse ao site.
Pitty citou alguns novos artistas que trouxeram ritmos diferentes para o cenário da música baiana, como BaianaSystem.
"Hoje, passou para o poder público, e através das verbas destinadas à cultura na cidade e no estado, é possível trazer outras atrações. E, do lado de cá, o estereótipo também foi caindo, as pessoas foram percebendo que existem outras coisas ali na Bahia, através de Maglore, da própria Larissa, do Baiana. Tem um olhar diferente", completou.
Redação iBahia
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