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MÚSICA

Rafael Pondé recebe I.F.Á. Afrobeat e Dora Vergueiro em show

Depois de passar por bandas como Diamba e Natiruts, o cantor e músico celebra a fase solo, que está completando uma década

• 11/07/2014 às 14:33 • Atualizada em 01/09/2022 às 16:06 - há XX semanas

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Depois de passar por bandas como Diamba e Natiruts, o cantor e músico Rafael Pondé celebra a fase solo, que está completando uma década
Ao conversar com turistas de outros países que visitaram Salvador por conta da Copa, o cantor baiano Rafael Pondé se viu questionado sobre como define seu som. "Música brasileira, extremamente rica e diversificada", respondeu, na tentativa de abranger a mistura de um trabalho influenciado pelo reggae, pop rock, MPB e música africana. Diverso, o som dá o tom do show 10 Anos de Belas Histórias que Pondé apresenta hoje, às 21h, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, com ingresso a R$ 20. A apresentação celebra os dez anos de carreira solo do artista, também compositor e músico, com participação da cantora paulista Dora Vergueiro. A abertura é da banda baiana I.F.Á. afrobeat. "É muito pouco tempo, mas nesses dez anos passei por Alemanha, Portugal, Espanha, Argentina, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo... São dez anos de belas histórias vivida sem muitos lugares diferentes. Todos com minha música", comemora Pondé, que morou em alguns deles. Defensor de que o artista é atemporal, ele prefere não divulgar sua idade. A única que importa, nesse momento, é a idade da sua trajetória solo. Assim, o cantor - que iniciou a carreira no grupo de reggae Diamba, em 1996, e já passou pela banda Natiruts faz um passeio por esses dez anos, diluídos em cinco discos-solo. Leia também: Programação no Pelourinho tem BaianaSystem e Dia do Rock neste fim de semana Osba se apresenta gratuitamente no Instituto Goethe nesta sexta The Best Beach comemora quatro anos com Jorge Vercillo O retrospecto inclui canções atuais e outras nem tanto. Entre elas estão Princesa do Cerrado e O Hippie, do primeiro álbum, Átomos, Palavras, Canções (2004). Também estão no repertório as músicas Morena do Mar, do disco Horizonte Vertical (2006), Ela Deixou o Mar, do álbum Sorriso de Flor (2011), e Pedra do Sal, do Afrika Bahia, lançado ano passado. Os convidados do show foram escolhidos a partir da identificação de Pondé como universo musical de cada um. De um lado está a cantora Dora Vergueiro, que ele conheceu em suas andanças pelo Brasil. Filha do sambista Carlinhos Vergueiro e indicada ao Grammy Latino 2013, na categoria melhor álbum de samba, Dora tem no currículo a apresentação de programas de esportes radicais, no canal fechado Sportv. "Ela dialoga com essa coisa do esporte, do reggae, do surfe, da praia e do samba, que me interessa muito. Ela tem total diálogo com o meu trabalho, trafega pelos mesmos ambientes que eu", explica Pondé. Juntos, eles cantam um samba do anfitrião, Inveja do Sapucaí, e fazem uma homenagem à Bahia, a Gilberto Gil e a Bob Marley (1945-1981).
Paulista, radicada no Rio, a cantora leva seu samba para o show de Pondé. Juntos, cantam Inveja do Sapucaí, música do anfitrião, e homenageiam Gilberto Gil e Bob Marley (1945-1981), com Vamos Fugir, composição de Gil e Liminha."Ela dialoga com essa coisa do esporte, do reggae, do surf, da praia e do samba, que me interessa muito", explica Pondé.
Por outro lado, temo trabalho da banda conterrânea I.F.Á. afrobeat, que Pondé vem acompanhando há algum tempo. A sonoridade do grupo se aproxima com o recente Afrika Bahia, "disco de música brasileira que revisita as matrizes africanas" e dialoga samba-reggae comdub, semba, afrobeat e reggae. "Hoje em dia, a gente tem uma cena de afrobeat com representantes fortíssimos, em vários estados. O último disco dialoga com esse universo", afirma Pondé, ao citar a I.F.Á e grupos como Bixiga 70, de São Paulo, e a Abayomy Afrobeat Orquestra, do Rio, dedicados ao gênero criado pelo músico e ativista nigeriano Fela Kuti (1938-1997).
A abertura da noite fica por conta da banda soteropolitana de afrobeat. O I.F.Á. é um dos “fortíssimos representantes” do gênero criado pelo músico e ativista nigeriano Fela Kuti (1938-1997), segundo o anfitrião Rafael Pondé, e dialoga com a sonoridade do seu último disco, Afrika Bahia. Os integrantes do grupo instrumental - que faz uma fusão entre ijexá, funk e afrobeat - agradeceram a Pondé no Facebook: “Honrados pelo convite”.
Nesses dez anos, a história que mais marcou Pondé foi a gravação do disco Sorriso de Flor, na Alemanha (isso, a mesma nação responsável pela goleada histórica contra o Brasil na semifinal da Copa). "É irônico até (risos). Foi uma das experiências mais gratificantes e relevantes da minha carreira. Me trataram com muito carinho e respeito, assim como no jogo", lembra bem-humorado. Acompanhado por músicos alemães, Pondé contou como respaldo do engenheiro de som Hans Martim Buff, que já trabalhou com nomes como Prince, Joss Stone, No Doubt e Scorpions. O projeto rendeu frutos, como o documentário O Novíssimo Baiano, do diretor carioca Hélio Rodrigues, que aborda a trajetória de Pondé na música. A experiência internacional alemã não é a única. Recém chegado de Buenos Aires, na Argentina, onde fez dois shows, Pondé leva para os Estados Unidos a turnê de divulgação dos dez anos, em agosto. O show integra o programa Fly With us to Bahia, da empresa SConnection comandada pelo baiano radicado nos EUA, Vitor Souza. Coma agenda nacional e internacional a todo vapor, Pondé acha difícil dizer se está no seu melhor momento. "O artista está sempre projetando pra frente.Posso achar que estou no melhor momento, mas daqui a um mês vai ter outro que ainda não aconteceu", diz, sobre o próximo passo de sua andança musical. Matéria original: Correio*

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