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Relembre trajetória e principais sucessos de Anderson Molejo

Cantor morreu nesta sexta (26). Anderson fez história com o grupo Molejo, ícone dos anos 90

Lucas Sales • 26/04/2024 às 15:38 • Atualizada em 26/04/2024 às 16:00

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Anderson Leonardo, mais conhecido como Anderson Molejo, fez história na música brasileira ao comandar os vocais do grupo Molejo. A banda estourou nacionalmente nos anos de 1990, uma década depois da sua formação. O artista morreu nesta sexta-feira (26), vítima de um câncer na região inguinal.

Cantor morreu nesta sexta (26. Anderson fez história com a Banda Molejo, ícone dos anos 90

O primeiro hit da banda foi a música "Caçamba". Eles também emplacaram outros sucessos como "Vassoura", "Cilada" e "Paparico" no topo das paradas musicais do país. Ainda sob os vocais de Anderson, a banda também emplacou canções no gênero samba rock, como "Samba Rock do Molejão".

O artista também tocava cavaquinho e era compositor. Anderson é dono do hit "Cohab City", música que emplacou o grupo Negritude Junior. Ao todo, o artista assina 118 composições, segundo aponta o Ecad, entidade brasileira responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas.

Mesmo sem um novo álbum de trabalho, a banda segue cumprindo agenda de shows pelo Brasil.

Família de Anderson Molejo 

Anderson Leonardo era casado com Paula Cardoso. O artista deixa quatro filhos: Alessa Cristyne, de 30 anos, Leozinho Bradock, de 29, e Rafael "Molejinn", de 28 e Alice, de 4. 

Anderson Leonardo foi diagnosticado com câncer em 2022

O vocalista do grupo Molejo descobriu o câncer que acomete suas regiões íntimas em outubro de 2022. Em 2023, devido ao tratamento, a doença teve remissão. Naquele ano, em entrevista para o 'Rocinha Cast', ele explicou o quadro.

"Eu tava sentindo uma coisa muito pequena e falava: 'não deve ser nada, deve ser uma gordurinha'. Daí foi crescendo. Eu e minha namorada procuramos o urologista. Aí o cara falou pra fazer uma biopsia. Quando fez, deu que eu tinha um tumor maligno na região da virilha".

"Primeiro, quando o cara falou, pirei o cabeção. Fiquei parado, já não tava ouvindo mais", afirmou Anderson, dizendo que ficou animado para o início do tratamento quando descobriu que tinha 70% de chance de cura.

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