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Descoberta precoce do câncer aumenta chances de cura de Gianecchini

O médico do Hospital Sírio Libanês disse que o tratamento com quimioterapia deve começar na próxima segunda-feira

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12/08/2011 às 11:10 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:54 - há XX semanas
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Gianecchini começa quimioterapia na próxima segunda-feira
Quando o diagnóstico do linfoma - mesmo nas suas formas mais agressivas - é feito precocemente, a chance de cura é bastante elevada. A informação da oncologista e hematologista Adriana Scheliga, do Serviço de Oncologia Clínica do Instituto Nacional do Câncer (Inca), é um ânimo para os fãs do ator Reynaldo Gianecchini, que foi diagnosticado como portador de linfoma não-Hodgkin. “Embora seja o quinto tipo de câncer mais comum em todo o mundo, o linfoma ainda é desconhecido para a maioria das pessoas”, afirma a especialista, que cita ainda os casos da atual presidente Dilma Rousseff e da autora de telenovelas Glória Perez, que alcançaram a cura. “Vai dar certo. Ele vai sair dessa. Ainda bem que ele descobriu logo, porque as chances de cura são muito maiores”, disse ontem Glória Perez, que foi diagnosticada com a doença em 2009, quando escrevia a novela Caminho das Índias. “Na época, continuei escrevendo a novela normalmente. Fiz seis sessões de quimioterapia, de 21 em 21 dias”, acrescentou Glória.
Quimioterapia O médico David Uip, do Hospital Sírio Libanês, - onde Giane, como os amigos o chamam, está internado - disse que o tratamento com quimioterapia deve começar na segunda, depois que os exames complementares ficarem prontos. O ator fará a primeira sessão de quimioterapia. “Gianecchini está com muita fé, muito confiante, com uma postura de otimismo. Ele tem uma postura serena, que vai ser muito adequada para ajudar no tratamento. Não o vi chorar”, contou o médico, acrescentando que o ator está acompanhado pela mãe, Heloísa, e ainda não há previsão de alta. Giane já recebeu a visita da apresentadora Marília Gabriela, sua ex-mulher, e da atriz Claudia Raia, com quem contracenou em novelas da TV Globo. Outros mandaram mensagens pelo twitter, como a atriz Maitê Proença. “Giane, vc é lindo de todas as maneiras que há de ser lindo. A vida gosta de você. Eu também. Estou torcendo e enviando meus melhores pensamentos”, postou a atriz. A apresentadora Ana Hickmann disse que todos estavam orando por Giane. “Pessoas iluminadas como o Reynaldo nunca estão só nesta batalha”, afirmou no twitter. Linfomas As previsões otimistas são compartilhadas por outros especialistas. A hematologista Laís Rocha Guimarães, do Hospital Edgard Santos (Hospital das Clínicas/Hupes), disse que, baseado na faixa etária do ator, é provável que o linfoma não-Hodgkin seja de células B, que são maiores e melhores de serem tratadas. “Só se saberá qual o tipo de doença e qual o tratamento mais indicado depois do resultado das biópsias”, completa a especialista baiana. Um dos aspectos mais preocupantes desse câncer, que atinge o sistema de defesas do organismo, reside no fato dele comprometer a circulação dos glóbulos brancos, responsáveis pelo combate de doenças causadas por vírus e bactérias, se tornando uma doença que afeta todo o corpo. Vale lembrar que o sistema linfático é formado por gânglios ou linfonodos, que produzem as células de defesa do organismo (linfócitos). No linfoma, esses linfonodos se reproduzem de modo desordenado. Segundo a médica Adriana Scheliga, os linfomas podem ser divididos em dois grandes grupos: a doença de Hodgkin, que corresponde a cerca de 10% do total de casos e atinge jovens e pessoas de meia idade, e o linfoma não-Hodgkin, que é o mais comum, e é responsável pela doença do ator global. Geralmente, o linfoma não-Hodkin é mais comum entre os maiores de 50 anos e se caracteriza pelo surgimento de gânglios em qualquer região do corpo, com maior prevalência na área acima do diafragma, na parte de cima do corpo, no pescoço e, particularmente, nas axilas. Há mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin. A doença afeta 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo. A forma menos agressiva atinge aproximadamente 40% dos pacientes com esse tipo de câncer. Tem um desenvolvimento lento, porém é um tipo de tumor grave do sistema linfático. Costuma ser tratado com quimioterapia e/ou radioterapia. De acordo com a hematologista Laís Rocha, a doença pode apresentar quatro estágios distintos. No primeiro, o paciente apresenta comprometimento de apenas uma área do corpo, ou seja, o tumor aparece nas axilas ou pescoço. No estágio 2, duas áreas são atingidas com os caroços, que podem ser doloridos ou não. Na terceira fase, os tumores aparecem acima e abaixo do diafragma, por exemplo, na axila e na virilha. No último estágio, há comprometimento da medula óssea (onde o sangue é produzido) ou de outro órgão (como pulmão). Saiba mais: Pai de Gianecchini também foi diagnosticado com câncer Médico admira otimisto de Gianecchini após descobrir câncer Gianecchini está internado com suspeita de câncer

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