Legítimo representante do forró pé-de-serra, o forrozeiro se mantém entre os mais conceituados do estilo musical no Brasil. Com shows performáticos marcados por uma intensa movimentação coreográfica, Adelmario chega aos 15 anos de carreira como poucos: até hoje consegue preservar no palco a cultura do homem nordestino através do xote, baião e xaxado, como fazia o mestre Luiz Gonzaga. Além de pout-pourri que faz com tamanha sabedoria, suas canções são cheias de romantismo e sugere ao público dançar os sucessos “Chamego Proibido”, “Vamos Chamegar”, “O Neném”, “500 anos de Brasil” e “Não fale mal do meu país”, entre outros.
No ritmo do arrasta pé, a quarta noite do projeto da banda Estakazero vai reunir também o cantor e compositor Luiz Caldas, que apareceu no cenário musical no carnaval de 1986 com a música "Fricote" e designou também um ritmo próprio que se estabeleceu primeiro na Bahia e depois no resto do país. Como uma espécie de balão de ensaio do ritmo baiano, Luiz fará o diferencial no encontro de forrozeiros. Convidado para cantar canções da época com arranjos feitos por sanfona, agogô e acordeom, Luiz soltará a voz também nos sucessos do seu disco Forró de Cabo a Rabo (1998) onde homenageou os mestres da sanfona. Mas se a ordem é dançar agarradinho, a sexta-feira ainda terá o grupo Cabrueira comandando o 'aulão' na Vila do Forró, onde o público aprende os passos novos e tradicionais da época, e Os 3 Matutos, três jovens que se apresentam em um coreto montado na pista. Ao som dos instrumentos da época, o palco terá também a Cangaia de Jegue, da cidade de Jequié. A Estakazero, anfitriã do projeto, comanda a festa com muita sanfona e zabumba nos sucessos “Arrasta pé pelas estrelas”, “Lua minha”, “Botando o pé na estrada”, entre outros.Veja também:
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