Apresentadora de "A Fazenda 17", Adriane Galisteu está prestes a lançar sua série "Meu Ayrton, por Adriane Galisteu", onde conta a sua versão da vida ao lado do piloto morto em 1994, após ser praticamente ignorada na série Senna, lançada pela Netflix.

Na obra disponível na plataforma de streaming, Galisteu teve aparição discreta, muito por conta de conflitos com a família de Senna. No entanto, a intenção em fazer a série na HBO Max não tem a intenção de dar uma resposta ou alfinetada na produção da concorrente.
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“Não, de jeito nenhum. Eu lá sou mulher de dar resposta? Se tem uma coisa que eu não queria com essa série é trazer exatamente essa questão. Ainda bem que você me perguntou, porque eu vou ter a chance aqui de te responder. Não é uma resposta, não é para criar nenhum tipo de polêmica com ninguém, é apenas a minha história. E a minha história, ela é cheia de confusão, sim”, afirmou em entrevista ao portal LeoDias.
Ela também aproveitou para elogiar o falecido namorado. “Acho que o Ayrton não merece que o nome dele esteja envolvido com coisas que não sejam incríveis, porque ele foi um ser humano incrível fora das pistas, que as pessoas vão conhecer agora, porque todo mundo sabe da genialidade dele como piloto, mas tá na hora das pessoas saberem que ele era também muito maravilhoso fora das pistas”.
'Fiquei brava'
Apesar do carinho que tem pelo piloto, ela não esconde a dificuldade em reviver alguns momentos após tanto tempo. “Não foi bom. Foi muito difícil. Eu dei trabalho para eles. Porque eu fiquei incomodada, eu fiquei brava. Fiquei angustiada, falava: ‘Não quero mais’, desisti várias vezes. Falei: ‘Pra que eu vou fazer isso, não vai mudar minha vida, eu não quero fazer’. Aí o meu marido falava pra mim: ‘Pensa no Vittorio [filho do casal]’. Que história que ele vai saber sua?'”, revelou.
Galisteu também afirmou que o marido, Alexandre Iodice, foi fundamental para não desistir desse projeto. “E tinha que ser esse ano ainda. Não que essa história vai perpetuar. Não tenho dúvida, mas, aos poucos, as histórias vão desaparecendo, infelizmente. As pessoas que não estão mais aqui – apesar de eu achar que a família faz um trabalho brilhante com a imagem dele, e faz mesmo -, eu acho que ninguém vai deixar o Ayrton morrer”, concluiu.
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