Advogada da influenciadora Deolane Bezerra - que segue presa em Pernambuco, suspeita de envolvimento com uma organização criminosa - Adélia Soares também está sendo investigada pela Polícia.
A profissional, que se tornou conhecida nacionalmente ao participar do Big Brother Brasil (BBB 16), da Globo, já foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal por falsidade ideológica e associação criminosa. Em entrevista ao "Fantástico" deste domingo (15), a Polícia revelou que Adélia é proprietária de uma empresa ilegal que facilitou a operação de jogos clandestinos no Brasil por um grupo chinês.
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Em nota enviada à TV Globo, a equipe de Adélia negou envolvimento no esquema ilegal. Ela afirmou que as acusações contra ela são infundadas e que foi vítima de um golpe realizado por terceiros, que usaram seu nome de forma indevida e criminosa. Adélia também declarou estar plenamente ciente dos fatos mencionados e que já tomou todas as providências legais necessárias.
O nome da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra não é mencionado nesta investigação. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), aliás, negou na sexta-feira (13) o pedido de habeas corpus feito pela defesa dela. Com isso, ela segue presa na Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada a 300 km de Recife, em Pernambuco.
Como o nome da advogada de Deolane foi envolvido na investigação?
A investigação sobre a Playflow teve início quando um funcionário da limpeza de uma delegacia da Polícia Civil transferiu R$ 1.800 para a empresa e acabou caindo em um golpe de um site de apostas.
Após esse episódio, um membro de um grupo de chineses, que já estava sendo investigado, alegou que Adélia era advogada do site de apostas. Quando a Polícia entrou em contato com a ex-BBB, ela confirmou que era advogada do grupo, mas, ao ser questionada sobre a propriedade da Playflow — como já havia sido comprovado pela investigação —, Adélia negou conhecer os chineses e, em seguida, cessou a comunicação.
"Para Polícia Civil, foi uma assunção de culpa, abertura do direito dela de apresentar o contraditório e o exercício tácito do silêncio", afirmou o delegado Érick Sallum, à frente do caso.
Naiana Ribeiro
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