A baiana Aila Menezes, que participou da
segunda 'audição às cegas' do The Voice Brasil, voltou a Salvador nesta sexta-feira (25) e bateu um papo com o iBahia. Durante a entrevista, super descontraída, a cantora falou sobre a primeira apresentação no reality, a polêmica envolvendo o técnico Carlinhos Brown e adiantou alguns detalhes sobre a próxima fase do programa: as batalhas.
Primeira apresentação Para quem não se lembra, a baiana se apresentou na segunda noite das audições às cegas, no último dia 10 de outubro. Mas antes de chegar lá, a artista relembrou o processo de seleção e o
nervosismo de subir ao palco do programa pela primeira vez. "A primeira vez que passei por uma audição foi em um hotel aqui de Salvador, nas etapas regionais. Lembro que me apresentei numa salinha algumas vezes até chegar aquela parte de receber o bilhete: 'Você está no The Voice Brasil'. Mas quando chegou a fase das cadeiras... confesso que deu um friozinho na barriga, sabe? O engraçado é que sempre fui acostumada a cantar para multidões, em trio elétricos... mas na hora que subi ao palco me deu uma 'tremedeira', uma 'caruara' (risos), um negócio absurdo! Eu não comandava minhas pernas. É difícil porque lá você precisa mostrar tudo o que aprendeu em 10 anos de carreira, em 1 minuto e 30 segundos. Mas aí cantei, deixei a música me emocionar. Até que Carlinhos virou e hoje faço parte do The Voice Brasil", relembra.
Carlinhos Brown E por falar no técnico do reality, a cantora também aproveitou a oportunidade para comentar a polêmica envolvendo o músico que - durante a apresentação -
demonstrou não conhecer a baiana que já foi back vocal dele. "Participar do The Voice está sendo um grande desafio, uma possibilidade de crescimento. Nos dois primeiros dias após o reality foi o tempo que tive de dá uma olhada na internet e ver o que estava acontecendo. Vi essa polêmica espalhada pelo Brasil todo. As pessoas sempre preferem encontrar motivos alheios a não ser o seu reconhecimento. Não estou ali por Carlinhos ou nenhum pistolão. Passei por vários testes como todo mundo. Carlinhos é um artista muito sério e eu também sou séria. Se ele tivesse que apadrinhar alguém, ele teria pessoas mais próximas que eu. A verdade é que ainda tem muita estrada pela frente, muito chão", ressaltou.
Batalhas Ayla também revelou como é a rotina de quem é aprovado para a fase das batalhas e o que ela vai levar para a próxima apresentação. "Desde o primeiro dia que você é aprovada, na fase das cadeiras, a ida ao Rio de Janeiro fica muito mais intensa. Já ensaiamos com os técnicos e os assistentes que, no meu caso, são Brown e Rogério Flausino. O meu parceiro também já foi escolhido e tenho certeza que vamos fazer um dueto lindo. Vai ser inesquecível", diz Ayla, sem dar mais detalhes da apresentação.
Veja também:The Voice Brasil: Daniel e Claudia Leitte lideram após quarta etapa de audições às cegasBaiana se apresenta na terceira noite do The Voice Brasil e não agrada juradosFinal do 'The Voice Brasil' será em casa de shows do Rio de JaneiroJu Moraes comenta audições do The Voice e fala sobre atitude de Brown: "respeito e vamos em frente" O uso do leque Assim como Ludimillah Anjos usou a expressão 'Pah' como marca registrada na primeira edição do The Voice, Aila também mostrou que o leque, companheiro de longa data, também veio para ficar. Durante a conversa com o iBahia, ela explicou de onde surgiu a ideia de usar o objeto. "Sempre usei o leque. Até porque aqui em Salvador, nas casas de show, faz muito calor. Então eu precisava usar uma coisa performática que coubesse comigo. E foi aí que lembrei que na década de 60 ou 70 as mulheres poderosas utilizavam muito o leque, eram bem vistas pela sociedade. Daí pensei: 'porque não usar?'. Usei e acho que ele é uma forma de eu me comunicar com o público", explicou.