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NEM TE CONTO

Após briga, Bruno Chateaubriand promete presentear jornalista

Ele voltou a pedir desculpas sobre a 'alfinetada' que deu início à discussão no Twitter, mas reforçou as acusações de homofobia

• 04/07/2013 às 8:15 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:03 - há XX semanas

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O empresário Bruno Chateaubriand voltou a comentar a polêmica envolvendo a jornalista da TV Globo Carla Vilhena. Em seu blog do site da Veja Rio, ele disse que vai mandar um par de luvas para ela como sinal de desculpas. Ele voltou a pedir desculpas sobre a 'alfinetada' que deu início à discussão no Twitter. "A Carla Vilhena entrevistando a Moranguinho?", escreveu. "Perfeito! Essa jornalista casou de luvas. Será que a Moranguinho também vai casar de luvas?", postou Bruno em sua página da rede social na última segunda-feira (1º), se referindo a uma entrevista de Carla à Mulher Moranguinho para o programa Fantástico, no qual ela comentava seu casamento com o cantor Naldo. Bruno falou que que seu comentário foi "mal educado" e até a sua mãe deu um "puxão de orelhas sobre o comentário maldoso", mas ressaltou que ela também ficou de seu lado quanto a acusação de comentários homofóbicos por parte da jornalista: “Quem é essa pessoa que pensa que pode falar da sua orientação sexual?", teria dito a mãe do empresário. Veja também: "Homofóbico tem que pensar duas vezes antes de postar besteira", diz Chateaubriand
Ao comentário de Bruno Chateaubriand sobre as luvas, a jornalista respondeu logo depois: "Na impossibilidade de ser a noiva, restou-lhe implicar com as luvas...". A publicação gerou polêmica e acusações de homofobia direcionadas à Carla.
Discussão no Twitter começou na última segunda-feira (1º)
Em entrevista ao jornal Diário de São Paulo, Carla Vilhena disse que não se pronunciaria novamente e tudo que ela tinha para falar estava no Twitter. Em sua última publicação sobre o assunto na rede social, nesta terça-feira (2) ela disse: "Adoro luvas. De todos os tipos: renda, cetim, curtas, longas. Mas minha predileção é mesmo por luvas de pelica."
Veja abaixo o texto completo do blog de Bruno Chateaubriand:
No último domingo, assistindo ao programa Fantástico, da Rede Globo, me deparei com uma cena que naquele momento me chamou atenção. Vi a jornalista Carla Vilhena, que recentemente foi afastada do “Bom Dia SP” , entrevistando a Moranguinho, futura esposa do cantor Naldo. Estava com amigos e confesso que fui atrevido e mal educado ao me meter na vida pessoal dela, quando soltei no Twitter a alfinetada de que ela seria perfeita para entrevista, já que a mesma tinha se casado de luvas. Opinião pessoal? Pode ser! Não tenho nada com a vida dela e por isso peço desculpas por ter sido, repito, mal educado. Diante da repercussão do assunto nas redes sociais na noite de ontem e hoje, venho aqui me retratar. Minha mãe, inclusive, já me deu um puxão de orelhas sobre o meu comentário maldoso, mas acrescentou: “Quem é essa pessoa que pensa que pode falar da sua orientação sexual? Eu fui casada, apenas, sete anos com seu pai e você já está há 15 com o André. Não permita!”.
E foi esse “post” que irritou meus amigos, familiares e meu André: “Na impossibilidade de ser a noiva, restou-lhe implicar com as luvas”. Talvez, por estar tão atarefada com as matérias, Carla não tenha reparado que vivemos um debate em nossa sociedade sobre os direitos homossexuais, capa da Revista Veja São Paulo dessa semana e motivo de muitas manifestações em todo o país. O Brasil é um lugar muito, muito preconceituoso. Ainda convivemos com a mentalidade de que homens devem se comportar de certa forma e mulheres de outra, como se isso fosse uma regra incontestável. Diariamente morrem assassinados muitos gays, vítimas de homofobia em nosso país. Ano passado, só para ilustrar, fui ameaçado de morte em um restaurante, apenas por ser gay, enquanto estava com o meu marido André Ramos, com quem vivo uma feliz união há mais de uma década. E quando falo de homofobia não me refiro apenas às vítimas homossexuais. Isso porque, em minha concepção, não há necessidade de uma pessoa ser gay para ser alvo de homofobia. Já soube, por exemplo, de casos de irmãos que foram agredidos por expressar publicamente seu amor fraternal. Então, misturar orientação sexual nesse momento, acho, no mínimo, um erro. Ouvi de alguns amigos, que foi uma atitude de reação por parte dela.
Acato qualquer reação, repito, e peço desculpa pelo meu erro. Agora, comentários típicos de Feliciano, eu não vou aceitar. Homofóbico tem que pensar duas vezes antes de postar uma besteira como essa. Vou até aproveitar essa tarde chuvosa e passar na luvaria Gomes, a mais tradicional de Copacabana, e mandar umas de presente para a repórter, como sinal de desculpas.
Matéria original: Correio 24h

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