Após pedir ajuda na web, ex-Polegar diz que já pagou aluguel

Para poder custear o aluguel de uma casa com três quartos e piscina, no valor de R$ 1.700 em Taubaté, interior de São Paulo, nos próximos meses, Ricardo distribuiu folhetos em faculdades da cidade para atrair universitários interessados em dividir o espaço com ele. "A pessoa que for dividir a casa comigo tem que ter meu perfil, não pode beber, por exemplo. Cobrarei um aluguel de R$ 500 de cada", contou ele, que espera encontrar três interessados.Entenda o casoUm dos integrantes da banda Polegar, Ricardo Costa, usou as redes sociais para desabafar, revelando que está com dificuldades financeiras e que pode ser despejado de casa a qualquer momento."O proprietário da casa veio receber o aluguel e disse que quer receber até sexta-feira. Caso eu não pague, vai tirar minhas coisas e colocar na rua", contou ele, que também acumula dívidas com banco, prestação de carro e pensão. Ricardo revelou ainda que sofreu uma desilusão amorosa: "Não tenho vergonha de me expor e pedir ajuda para quem puder me ajudar. Deixei minha cidade, Mogi das Cruzes, para morar com uma companheira na cidade dela, Taubaté, mas fui ingênuo em acreditar num amor que não aconteceu. Por eu estar passando por uma situação financeira muito difícil e não ter dinheiro para pagar o aluguel onde moro aqui na cidade, fui abandonado como um lixo. Não tenho dinheiro nem para colocar gasolina e pegar estrada ou fazer minha mudança. Não sei o que fazer. Devo no banco, devo prestação do meu carro, devo pensão e não sei como reabrir meu restaurante novamente".Ainda durante o desabafo, Ricardo pediu ajuda aos seguidores e disse que precisa de dinheiro para abrir um restaurante e tentar recomeçar a vida. "Estou muito mal e triste, morando sozinho numa cidade em que não conheço ninguém. Se alguém acreditar em mim e puder me emprestar ou ser meu sócio no restaurante, por favor me ligue. Não tenho vergonha de falar a verdade. Preciso pagar minha mudança e recomeçar novamente com meu restaurante. Espero contar com alguém e me desculpem a franqueza do meu pedido. Serei grato eternamente a quem me ajudar", concluiu.CríticasCarina Pimenta, ex-namorada de Ricardo Costa, ex-baterista do grupo Polegar, criticou a atitude do rapaz após ele pedir ajuda financeira em seu Facebook. Segunda ela, Ricardo sabia que poderia ser despejado por não pagar o aluguel da casa. "Ele disse que não sairia de casa, que eu pagava o aluguel. Então, tomei coragem e saí no sábado. Ele precisa de um emprego. O aluguel vence no dia 20 de maio, pois deixei pago até ontem", comentou Carina em um dos posts que Ricardo pede ajuda.A ex do baterista ainda diz que ela e uma tia ofereceram ajuda, mas ele não aceitou. "Você não foi abandonado. Eu e minha tinha Helena de Taubaté oferecemos ajuda", contou Carina, que publicou uma carta de Ricardo para ela, em que o ex-Polegar agradece o empréstimo que ela fez.Carina ainda publicou na manhã desta quarta-feira, 23, um recado para Ricardo, o criticando. "Bom dia. Não tem pressa, verdade será em breve (sic). Você sabe. Ridículo demais, papelão. Você está sendo ridículo, você sabia que tínhamos três meses (para pagar o aluguel). Não acreditou eu teria coragem (sic). Você fez uma carta para mim, está louco, procura um médico", desabafou a ex-namorada do baterista.Rafael Ilha, ex-companheiro dele no grupo Polegar, alfinetou a postura do colega e revelou que Ricardo tem alguns momentos de depressão. "Vocês sabem melhor do que ninguém que de seis em seis meses ele fala que vai se matar, não é ?! Basta você pesquisar, que vai ver o que eu estou dizendo... Necessidade passa, quem não corre atrás certo? Como que um cara que não trabalha quer andar de (carro) Santa Fé? Como que não trabalha aluga casa grande em bairro chique? Nunca dei o passo maior do que minhas pernas?! Ele é um cara bom, mas é muito carente de atenção, e no seus 44 anos foi muito mimado, e se acomodou", disparou ele, em entrevista à coluna Retratos da Vida, do jornal 'Extra'. Rafael ainda relembrou os tempos em que foi usuário de drogas e ficou internado em uma clínica para dependentes químicos: "Tive meus momentos bons, mais também fui dependente 15 anos, perdi tudo... Parei, corri atrás de várias formas, e graças a Deus, fui grandemente abençoado depois... Eu andei de ônibus, morei na rua, em pensão, fiquei sem comida, e nunca murmurei ou pedi ajuda desta forma ou de outra, pois sabia da minha capacidade e de meus objetivos. Fiquei e fui em frente".