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NEM TE CONTO

Artistas fazem show para ajudar tratamento do baterista Paulo Perrone

Serginho, da banda Adão Negro, pediu e a galera atendeu: todos cantaram juntos para pedir paz

• 03/10/2011 às 11:41 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:59 - há XX semanas

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Passar os dias no hospital é a rotina de Lúcia Roriz, 57 anos, desde julho, quando seu filho Paulo César Perrone, baterista da banda de forró Estakazero, foi baleado em uma saidinha bancária. Mas, na tarde de ontem, ela foi acompanhar o Festival Pela Paz - Perrone, um show-manifesto em homenagem ao músico. O evento reuniu em torno de 2.500 pessoas no Bahia Café Hall, na Paralela. O cantor Márcio Mello abriu o festival, às 15h. Dividiam o mesmo espaço roqueiros, reggaeiros, forrozeiros e axezeiros. “Estamos a favor da paz. Esta festa é entre amigos”, resumiu. A iniciativa foi da banda Estakazero. Participaram convidados como Margareth Menezes, Saulo Fernandes e Cangaia de Jegue. O evento teve custo zero: todos doaram os cachês. O dinheiro arrecadado com a venda de ingressos, que custaram entre R$ 20 e R$ 40, será destinado ao tratamento de Perrone. A maior parte dos músicos conhecia o baterista e dona Lúcia. “Recebi apoio de todos. Meu filho ainda está em semicoma, mas tem momentos de consciência e conversa por gestos”, conta a mãe. Perrone está no Hospital das Clínicas e seu quadro é estável. Margareth Menezes foi convidada para se apresentar com a banda Estakazero. A cantora entoou sucessos como Me Abraça e Me Beija e Não Chores Mais. Para ela, a união de músicos de vários estilos foi simbólica. “Isso é a música, ela une as pessoas. A gente precisa de iniciativas pela paz”, afirmou. A ideia agradou ao público. Noemi Santana, 25 anos, é fã do Estakazero e foi para o festival. Durante o Show da INtra, banda de rock que Perrone criou, ficou surpresa com a versatilidade dele. “Vim para ver o Estakazero e conheci outros trabalhos do Perrone, diferentes. Foi bom por isso também”, disse ela. O evento atingiu o objetivo, segundo Leo Macedo, vocalista da banda Estakazero. “Ele é um cara muito querido e vamos ajudá-lo. Reunimos os amigos e, além do dinheiro, ele recebe a energia positiva de todos”. Processos A família do músico está movendo dois processos: um contra o Bradesco e outro contra o plano de saúde da Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia (Asfeb). O avô de Perrone é beneficiário do plano e seus familiares lutam para que ele ganhe direito à cobertura. Além disso, Lúcia espera que o Bradesco se sensibilize com o Festival. “Ele foi assaltado porque o banco não dá segurança aos clientes. É preciso responsabilizá-lo”, concluiu.

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