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Baianos se reúnem para assistir último capítulo de Avenida Brasil

Vários bares da cidade e a Cantina da Lua, no Pelourinho, colocaram telões

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20/10/2012 às 10:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:22 - há XX semanas
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É um pássaro? É um avião? É a final da Copa do Mundo? Não, senhor. São Nina, Jorginho, Carminha, Tufão e outros personagens que já entraram para a história da telenovela brasileira protagonizando o último capítulo de Avenida Brasil, trama do diretor João Emanuel Carneiro. Na noite de ontem, boa parte de Salvador parou para assistir o desfecho da novela. Vários bares da cidade, como o Bar Vermelho, no Largo do Santana; o Picanha’s e o Su, na Pituba; e a Cantina da Lua, no Pelourinho, colocaram telões e televisores para atrair clientes. Por outro lado, amigos e famílias preferiram o conforto do lar para acompanhar mais atentamente cada passo do último capítulo. A administradora Alessandra Batista, 28 anos, fez uma festinha em casa e convidou os amigos para assistir o final da novela. Pouco antes do início, a discussão girava em torno da pergunta que costurou o final da trama: “Quem matou Max?”. “Ou foi Carminha ou foi Santiago, estou na dúvida”, palpitou Alessandra. “Eu já acho que foi Lúcio”, opinou a também administradora Márcia Tedesco, 31.
No desfecho, Carminha, que já estava detida por participar do golpe arquitetado pelo seu pai Santiago, acabou assumindo o crime e virando a nova mamãe Lucinda do lixão, após deixar a prisão. Entre os amigos, os homens também comentavam a novela. “Essa novela parou o país hoje. A presidente veio fazer comício em Salvador e marcaram mais cedo. É mole?”, questionou o empresário Nelson Neto, 36. Por sua vez, Rogério Tedesco, 35, garantiu que não gostava de novela e só assistia por causa da esposa, Aline Tedesco. “Eu vim aqui pra tomar uma, não para assistir a novela”, assegurou. Enquanto isso, nos bares de Salvador, havia quem dissesse o contrário. “Eu vim aqui mesmo para assistir a novela, mas estou aproveitando para tomar uma”, revelou o analista de sistemas Tiago Carvalho Campos, 30 anos, que estava no Picanha’s. Telões e televisores foram dispostos para os clientes como Tiago, sedentos de Avenida Brasil. Outros estabelecimentos seguiram os passos. Na Cantina da Lua, no Pelourinho, o proprietário Clarindo Silva contratou uma banda para tocar samba, mas a ordem era clara desde cedo. “A banda começa a tocar às 19h. Quando der 21h, a banda para e os clientes assistem a novela”, disse Clarindo. No Largo do Santana, o Bar Vermelho também exibiu o último capítulo da trama. "Antes, a gente só passava futebol e luta, mas essa novela teve um sucesso tão grande, que os clientes começaram a pedir", contou a gerente Gisela Pessoa. Já a boate gay Amsterdam Pop Club mudou o horário de funcionamento para atender aos anseios do público pela novela. Embora abra normalmente a partir das 23h, o horário de início ontem foi às 20h, a entrada no horário da novela foi gratuita e um telão foi colocado no espaço. "O público da gente gosta de novela, consome muita novela. Como o final de Avenida Brasil poderia atrapalhar um pouco o movimento da balada, a gente teve a ideia de colocar essa programação", contou o sócio-proprietário André Magal. Além disso, a cerveja também era dobrada no estabelecimento enquanto a novela de João Emanuel Carneiro não chegasse ao fim.

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