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Amor líquido

Bárbara Paz fala sobre falta de afeto na atualidade: 'Pouca troca'

Artista precisou fazer uma pesquisa de campo para compor o documentário "Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou"

Redação iBahia • 29/05/2023 às 17:37 • Atualizada em 01/06/2023 às 20:12 - há XX semanas

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					Bárbara Paz fala sobre falta de afeto na atualidade: 'Pouca troca'
Foto: Reprodução / Redes sociais

Bárbara Paz falou sobre troca de afetos em entrevista à revista Marie Claire. Para compor o documentário "Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou", a artista precisou conhecer sobre solidão e carinho na atualidade

*Correção: o iBahia errou ao afirmar que a atriz Bárbara Paz contratou um homem para troca de afeto. A correção foi feita às 20h12 do dia 1º de junho.

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Hector Babenco foi um cineasta que viveu e morreu realizando o que fazia sua vida ter algum sentido: A sétima arte. Em relatos marcantes sobre as memórias, amores, reflexões, intelectualidade e a frágil condição de saúde de Babenco, o documentário revela como o seu amor pelo cinema o manteve vivo por tantos anos.

"As pessoas estão muito sozinhas no mundo – são muitos amigos, muitos amores, muitos encontros, mas tudo virtual; Há pouco abraço, pouca escuta, pouca troca de fato. E há alguns anos, lá nos Estados Unidos, começou a ter um negócio de venda de afeto. Antigamente as pessoas contratavam sexo, mas hoje em dia a gente encontra sexo em qualquer lugar, então estão pagando por afeto, ou “cuddle”. Tem vários lugares em que as pessoas cobrem 150 dólares por hora pra abraçar, dormir de conchinha, sem sexo", iniciou Bárbara.

"Li sobre isso em 2013, em um anúncio no New York Times, e pensei: ‘Esse é meu filme. Quero falar sobre isso’. E fui viver a experiência. Contratei uma pessoa –um homem francês de 55 anos– conversamos por telefone e fui até o endereço combinado, um apartamento. Foi uma coisa muito bonita. Olhando de fora, você pensa: ‘Claro que vai acabar em sexo’, mas não. Contei a minha vida inteira, chorei, dormi de conchinha. É muito interessante", pontuou.

Sobre maternidade, a artista pontuou que não ter filhos foi conjuntura da vida e que existe possibilidade de adotar crianças no futuro.

"Há sete anos, eu fiquei sozinha [se referindo à morte do marido] e fiquei sozinha, fui minha filha, meu pai e minha mãe ao mesmo tempo. Sempre achei que filho tem que ser fruto de um amor. E, quando esse momento chegou, Hector não podia me dar esse filho. Hoje eu tenho vários filhos, afilhados, gosto muito de criança. Não sei se meu organismo veio pra gerar. Pode ser que eu adote, pode ser que meus filmes todos sejam meus filhos. Tenho mais urgência em encontrar um novo amor, amar de novo –se isso vier com frutos, ótimo, se não virá de outras formas", completou a artista.

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