Uma das figuras mais marcantes do “Big Brother Brasil 19”, Paula não passa despercebida nem se quiser. Seja por seu silêncio observador ou por suas declarações, ela sempre é assunto na casa. Nas redes sociais não é diferente. Quando o tom da voz fina não é motivo de chacota, as opiniões polêmicas e questionáveis fazem a web tremer. Essa semana, ela esteve entre os assuntos mais comentados no Twitter, com a hashtag #PaulaRacista. Mas e aí, Paula é ingênua ou se faz de sonsa para dizer o que pensa?
— As pessoas querem causar polêmica, ficar militando — reclama Mônica von Sperling, irmã da BBB.
A mãe da loura também sai em defesa de Paula.
— Minha filha é a pessoa mais pura que conheço, não tem nada de racista, não. Estão interpretando de uma maneira equivocada o que ela fala. Minha mãe é negra — argumenta Adriana, que diz fazer um pedido celestial: — Peço ao divino espírito santo que guie as palavras da Paula, e que ela pare de causar polêmicas. São expressões que ela não deveria falar, mesmo sabendo que é tudo sem maldade.
Uma das pessoas que tenta alertar a advogada na casa é Rodrigo. Toda vez que a sister usa expressões como “cabelo crespo é ruim”, “humor negro”, “loura também sofre racismo”, “favelado” e “denegrir”, por exemplo, o professor mostra-se disponível a explicar a origem dos termos e as consequências do uso deles para a sociedade. De início, apesar de rebater, ela concorda com o argumento. Mas, por trás, diz ser “mimimi”.
— Ela é racista, assim como a sociedade brasileira. Rodrigo é educador por essência, não vai desistir de mostrar para ela que está errada — afirma Fábio França, irmão do carioca, que acrescenta: — Não acredito nessa inocência que ela diz ter, ainda mais por ser formada em Direito. Paula é provocativa e sabe o que fala.
Para Eliara Alves, amiga de Gabriela Hebling, outra BBB que também conversa com Paula sobre temas sensíveis (feminismo, por exemplo), a paulista também não vai desistir de mostrar para Paula que é possível pensar de uma maneira mais respeitosa:
— Gabriela tem cuidado ao falar, mas Paula tem preconceitos velados, e precisamos combater isso. Não adianta falar “ah, tenho amigos negros” e, por isso, achar que pode falar essas coisas. Ingênua, Paula não é. Do contrário, não teria entrado na universidade.
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Redação iBahia
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