Ao que tudo indica, falta de trabalho é um problema que passa bem distante do horizonte da atriz Bruna Linzmeyer. Além de estar no elenco da nova novela da 21h "O sétimo guardião", que estreia em novembro, ela chega às telonas no mesmo mês com uma obra de peso: “O grande circo místico”, de Cacá Diegues.
Filmado em Lisboa, o longa teve estreia mundial no Festival de Cannes este ano e foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2019. Ao comentar a escalação da atriz, Cacá é só elogios.
— Quando escrevo um filme, já começo a pensar em quem fará cada papel e assim foi com a Bruna, com quem já queria trabalhar há muito tempo — conta o diretor, sobre a escolha dela para a bailarina e contorcionista Beatriz, que aparece logo na primeira das cinco fases da história. — Ela é muito disciplinada e se entregou para o papel. Jamais admitiria usar uma dublê. Tinha uma cena de sexo em que era necessário usar o contorcionismo. Ela foi lá e fez.
A desenvoltura é resultado de seis meses de preparação diária com aulas de ioga, além de treinos de contorcionismo e dança do ventre que somavam até quatro horas.
— No final, conseguia colocar o pé na cabeça e virar o corpo ao contrário — diz a atriz. — Foi um processo muito bonito porque era físico, e não mental. Não precisei intelectualizar essa personagem. De repente, ela estava lá.
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Redação iBahia
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