Novos trechos divulgados do documentário "Chris Brown: Welcome To My Life" (Bem-vindo à minha vida) revelam detalhes sobre a briga na qual o cantor espancou Rihanna, sua namorada em 2009. Na obra, o artista defende que a estrela pop começou a discussão depois que o casal encontrou um ex-affair dele em uma festa.
A agressão ocorreu em 8 de fevereiro de 2009, na véspera do prêmio Grammy. O site "TMZ" teve acesso às fotos de Rihanna, com o rosto desfigurado, o que provocou repúdio entre fãs e colegas de trabalho e sepultou a carreira de Chris Brown por anos. Ele foi condenado a cinco anos de liberdade condicional, um ano de violência doméstica e seis meses de serviços comunitários.
O cantor, de 28 anos, já havia relatado que pensou em suicídio com a repercussão do caso. Ele deixou de comer e só pensava em se embriagar na época, de acordo com o trailer. Desta vez, relatou que entrou em confronto com Rihanna na volta de uma festa quando, segundo ele, tentou explicar que não sabia que a ex estaria no local e que a cantora tentou chutá-lo.
"Ela começou a ficar com raiva. Ela jogou o celular: 'Te odeio'. Ela começou a me bater em uma pequena Lamborghini (...) Como eu lembro, ela tentou me chutar, mas aí eu realmente acertei ela. Com o punho fechado, eu dei um soco, e isso quebrou o lábio dela. Quando eu vi, fiquei em choque. Pensei: 'Merda, porque eu bati nela assim?'", recorda o astro pop no documentário.
Ele ressaltou que Rihanna passou a cuspir sangue nele, o que o deixou com mais raiva. Depois, ele reconheceu que mordeu o braço da namorada enquanto dirigia e ainda a empurrou, o que gerou um ferimento na cabeça da cantora.
Os dois chegaram a se reconciliar em 2013, mas terminaram de novo em pouco tempo. Chris Brown revela na obra que ainda ama Rihanna. "Eu ainda amo Rihanna, mas eu vou ser honesto. Nós brigávamos, ela me batia, eu batia nela, nunca estava OK. Sempre chegava o ponto em que nós conversávamos tipo: 'Que merda nós estamos fazendo'", declarou o cantor.