Claudia Leitte lançou, na última quarta-feira (07), o single "Balancinho", sua aposta para o verão. O clipe tem 200 aparições da cantora em 11 figurinos diferentes. "Queria colocar todas as mulheres que sou numa só. Me viro em muitas para dar conta de tudo, ter equilíbrio". Claudia também completa dez anos de carreira solo e conta o segredo do sucesso: "Vivo muito no presente. Toda vez que fiz balanço demais do que estava acontecendo, não deu certo". Confira a conversa com a cantora:
Qual o balanço desses 10 anos de carreira solo?
É uma aventura maravilhosa, um aprendizado constante e muita diversão. Sem diversão nada funciona. Quando penso demais, quando tenho pensamentos demais, peço para Deus: me tira desse lugar, Deus, e me coloca na sua vontade. Muito pensamento faz você não prestar atenção no que está na sua frente. Vivo muito no presente. Toda vez que não vivi no presente e fiz balanço demais não deu certo.
E "Balancinho"?
É uma música solar, divertida. Meus filhos adoram. Dancei com eles, fiz com eles. Quando recebo a música, já me vejo no palco, com roupa, luz, cenário. Dá para fazer um bocado de balanço.
Quais foram suas maiores conquistas?
É difícil dizer, uma coisa leva a outra. Às vezes, achamos que algo simples não merece atenção, às vezes feitos que são compartilhados com muita gente se destacam, como Copacabana, a Copa do Mundo, cantar para 2,5 milhões de pessoas... Mas cantar para 10, 15 pessoas no começo para construir repertório foi importante. Acho que não tem grande feito, estou na vida, fazendo som.
Com mais de 10 anos de casamento, como manter a chama acesa no casamento?
São 11 anos de casamento. É amor, companheirismo. Casamento não é só acordo entre duas pessoas, é um acordo de almas. Você aprende a conviver com os defeitos, na felicidade e na tristeza. Acho que no meu caso foi um encontro. Deus faz casting de pessoas. Ele é meu parceiro, e sei que sou parceira dele também. A amizade vem em primeiro lugar.
Como você vê o atual cenário político do país?
Eu acredito no amor piamente. E acredito que uma revolução verdadeira só se faz com amor. Sou uma otimista. Vejo o agora como um momento de transição, mas acho que temos que nos comportar melhor com o outro. O amor induz a respeitar espaço do outro, a não ver a sua visão como a verdade. Temos que ser mais tolerantes e entender que a verdade sempre tem dois lados. No caso da sociedade, é uma nação inteira que tem visões diferentes.
Como você vê o papel da mulher na sociedade hoje?
A gente está cada vez mais segura de si, tem ficado natural que a mulher se sinta à vontade consigo mesma, tudo parte desse princípio. É uma liberdade que não está fora, no que o outro vai pensar. Está em se sentir feliz, livre - com o próprio corpo, consigo mesma, com pensamentos. É impostante compartilhar esse pensamento com outras mulheres para que se encontrem também. Estamos todas no mesmo barco, nos ajudando. É um processo natural de autoconhecimento.
Você se considera feminista?
Não, sou uma mulher muito segura. Conquistei minha independência muito jovem, tive que lutar muito.
Assista ao novo clipe da cantora:
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Redação iBahia
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