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Com estreia terça-feira, Big Brother é alvo de estudiosos

“As pessoas têm um poder simbólico de vida e morte no Big Brother”, diz a pesquisadora

• 08/01/2012 às 13:58 • Atualizada em 10/09/2022 às 6:08 - há XX semanas

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Tem início na noite de terça-feira a largada pela fama instantânea e pelo prêmio de R$ 1,5 milhão. É quando estreia a 12ª edição do Big Brother Brasil, comandado por Pedro Bial. Um dos programas mais assistidos da televisão brasileira, o reality capta a atenção não apenas do público, mas também dos pesquisadores acadêmicos. “As pessoas têm um poder simbólico de vida e morte no Big Brother”, diz a pesquisadora Cosette Castro, da Universidade Católica de Brasília, sobre o sistema de votação do público por telefone e pela internet.
A interação na rede é o tema de Bruno Campanella, professor da pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ele estuda a comunidade que se formou nas redes sociais durante as últimas temporadas do reality. O BBB é o primeiro programa do país a fornecer conteúdo em várias plataformas - TV aberta, canais fechados e internet. Além do programa diário na Globo/TV Bahia, a atração é replicada na TV paga pelo Multishow e tem seu material bruto oferecido 24 horas em pay-per-view e na internet. Para Campanella, isso torna a audiência mais ativa, uma vez que mobiliza comunidades que fogem ao controle da emissora. Pelo mundo Fenômeno de audiência em todo o mundo, a atração também é estudada em suas versões estrangeiras - são 41 espalhadas pelo planeta. Lá e cá, pesquisadores ficam de olho no BBB para teorizar sobre as reações provocadas dentro e fora da tela. Cosette Castro, doutora pela Universidade Autônoma de Barcelona, avalia que a trama e as regras do jogo refletem a sociedade de cada país em que o programa é exibido. Ela conta que os espanhóis se apropriaram do programa para uma causa. “Na Espanha, manifestantes do País Basco já levaram cartazes e fizeram uma manifestação pela libertação de presos políticos em frente à casa”. Ela ressalta, também, que em países do norte da Europa, como a Dinamarca, “não se nota tanta preocupação estética como por aqui”. Segundo Castro, o formato, criado e licenciado pela produtora holandesa Endemol, faz sucesso em tantos países diferentes porque apresenta participantes em ações corriqueiras. Vê-los em funções como lavar a louça faz com que o telespectador identifique, na tela, a própria normalidade. Para ela, a questão não é a qualidade do programa. “A grande discussão é o que faz as pessoas serem seduzidas pelo formato, que tem elementos de telenovela e torna os participantes personagens de si mesmos, a partir de estímulos pontuais da produção”, conclui.

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