Qualquer semelhança não é mera coincidência. “Novo mundo” estreia nesta quarta-feira sem a pretensão de fazer uma reprodução fiel dos livros de História, mas promete transformar em aventura romântica os bastidores da Família Real portuguesa no Brasil nos quatro anos que antecedem a nossa independência.
A nova novela das seis, escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, começa em 1817, quando, por conta de um acordo político, Dom Pedro (Caio Castro) se casa por procuração com Leopoldina (Letícia Colin).
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É na viagem da princesa austríaca para o Rio de Janeiro que o casal protagonista, Anna (Isabelle Drummond) e Joaquim (Chay Suede), se apaixona e acaba se separando graças a um golpe do vilão Thomas (Gabriel Braga Nunes).
"Leopoldina sofre muito no Brasil. Ela tem muitas desilusões amorosas por conta da infidelidade de Dom Pedro", conta Letícia, que fez aulas de prosódia para falar português com sotaque europeu.
Nem Caio é capaz de varrer para debaixo do tapete a falta de talento do príncipe para a monogamia. "Ele é muito tarado, tem hormônios demais e gosta do jogo da conquista. Mas imagina um cara que se casa por procuração, por questões políticas, com alguém que não conhece?",
defende o ator, que passou uma semana em Portugal para apurar o sotaque português.
Amantes não vão faltar na vida de Dom Pedro e a mais famosa delas, Domitila (Agatha Moreira), terá papel de destaque na trama que tem direção artística de Vinícius Coimbra. "É Leopoldina quem chega para atrapalhar a vida da Domitila (risos). Na verdade, existe uma visão supérflua de quem foi Domitila. Ela era sofrida, apanhava do marido, Felício (Bruce Gomlevsky), na frente dos filhos e procurou o príncipe para pedir ajuda. É por amor às crianças que Domitila aceita trabalhar como dama de companhia da Leopoldina", explica Agatha.
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Redação iBahia
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