Os membros do Conselho do Carnaval (Concar) vão se reunir na próxima quarta-feira para votar a expulsão do bloco Broder da fila de trios no circuito Dodô (Barra-Ondina). O bloco, do ex-jogador de futebol Edílson Ferreira, o Capetinha, foi protagonista de uma ação judicial no Carnaval deste ano. Isso porque Edílson negociou o lugar na fila com a banda Timbalada, enquanto a outra sócia do bloco e ex-mulher do jogador, Ivana Maturino Solon, fez acordo similar no valor de R$ 100 mil com o bloco Largadinho, da cantora Claudia Leitte. “A diretoria está sugerindo a eliminação do bloco pelas irregularidades que ocorreram com a venda de espaço no Carnaval”, destacou Pedro Costa, presidente do Concar, após reunião da mesa diretora da entidade, nesta terça à noite.
Segundo Costa, na mesma reunião, será instalada também uma comissão para, em um mês, apontar quais os outros blocos que também venderam vagas nas filas e que deverão passar por processo de expulsão. “É permitido que uma entidade se coligue para sair num Carnaval, por problema financeiro em um ano. O que está ocorrendo é que estão utilizando a boa-fé de fazer a junção e vendendo lugar. Isso não adianta esconder que vai ser evidente”, completou. Segundo ele, a decisão quanto as mudanças no circuito do Campo Grande apresentadas pelo prefeito ACM Neto (DEM), como o encurtamento e inversão do trajeto, deverá ser aprovada para o próximo Carnaval. “A deliberação sai do conselho. Claro (que pode permanecer o percurso atual, com a Carlos Gomes). O que há são propostas”, disse. CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
MP abre apuração sobre ordem dos desfiles na BarraBlocos como Fissura, Gula, Fecundança e Broder estão na mira da promotora Rita Tourinho, sob suspeita de que usam o benefício do lugar na fila para vender os espaços, como fez o ex-jogador Edilson Ferreira, o Capetinha. Segundo sua esposa e sócia, Ivana Solon, ele vendeu o mesmo espaço para o bloco Largadinho, de Cláudia Leitte, e para a Timbalada. A promotora solicitou ao Conselho do Carnaval uma lista dos donos dos blocos e ordem de desfile este ano. “Vamos apurar todos os casos, principalmente os que são mostrados com fusões, mas que têm indícios de venda”. Segundo o secretário Guilherme Bellintani, o Broder já está excluído do próximo Carnaval. Outros quatro blocos, que o gestor não quis identificar, também perderão o lugar por não terem desfilado com trios este ano. O presidente do Conselho do Carnaval, Pedro Costa, afirma que os critérios para 2014 devem ser analisados com cuidado. “Não é justo que os primeiros blocos a descer para a Barra, quando ninguém queria desfilar nesse circuito, sejam penalizados”. Matéria original do Correio Conselho do Carnaval vai votar expulsão do bloco Broder, de Edílson
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